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6 dicas para você se sentir mais segura ao utilizar carros de aplicativo

Casos de jovens que teriam sido alvo do "Golpe do Cheiro", uma tentativa de intoxicação, viralizaram nas redes sociais.

Por Bruna Nunes Atualizado em 30 out 2024, 15h50 - Publicado em 25 jun 2022, 10h00
Homem dirigindo um carro e trabalhando como motorista de carona durante a pandemia de coronavírus
Casos do tipo aconteceram em Canoas (RS) e no Rio de Janeiro, no mês de maio. Antonio Diaz/Getty Images

Jovens vêm relatando nas redes sociais nos últimos meses alguns casos de desmaio e intoxicação que ocorreram dentro de carros de aplicativos e que supostamente teriam sido provocados pela liberação de gás tóxico pelo motorista. 

O chamado “Golpe do Cheiro” viralizou e gerou sensação de medo e insegurança, principalmente, em meninas e mulheres. Segundo relatos, os casos teriam acontecido quando o motorista, além de travar as janelas traseiras do carro, liberaria uma substância não identificada que provocaria tontura e fraqueza. Relatos ainda dizem que a substância é expelida pelo ar condicionado do carro ou pelo porta-malas, enquanto o condutor usa máscara de proteção.

Casos do tipo aconteceram em Canoas (RS) e no Rio de Janeiro, no mês de maio nos aplicativos Uber e 99. As histórias se tornaram públicas nas redes sociais, mas foram confirmadas pelas autoridades responsáveis. As autoras destes relatos e outros encontrados pela redação da CAPRICHO não quiseram conversar com a reportagem.

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Segundo o UOL, foi comprovado em que algumas das situações foram um mal-entendido e que a investigação já foi concluída pela Polícia Civil. No caso do Rio de Janeiro, o laudo pericial do líquido borrifado no veículo comprovou se tratar de álcool 70% – e não foram encontradas outras substâncias de natureza tóxica, perigosa ou nociva.

Consultada pela reportagem da CAPRICHO, a Uber explica que “as duas únicas denúncias dessa natureza relativas a viagens no aplicativo da Uber que já tiveram a investigação concluída pela Polícia Civil”. 

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Uber Matéria
Não se esqueça: É muito importante verificar quais recursos de segurança a plataforma disponibiliza para os usuários. Royalty-free/Getty Images

A empresa ainda afirmou que “trata todas as denúncias com a máxima seriedade e avalia cada caso individualmente para tomar as medidas cabíveis, sempre se colocando à disposição das autoridades competentes para colaborar, nos termos da lei.”

Não é novidade. 46% de meninas de mulheres não se sentem seguras em meios de transporte, incluindo carros de aplicativo. Os dados pertencem a pesquisa realizada pelo Instituto Patrícia Galvão, em parceria com o Instituto Locomotiva, com apoio da ONU Mulheres e Uber. 

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O estudo ainda revela uma sensação geral de insegurança durante os deslocamentos urbanos: apenas 16% das mulheres e homens que circulam pela cidade utilizando as mais diversas modalidades de transporte sentem-se plenamente seguros.

Mas com informação, sabemos que é possível tornar o seu deslocamento pela cidade mais saudável e seguro. Abaixo, a CAPRICHO lista 6 dicas para você utilizar sempre que possível, especialmente em carros de aplicativo:

Conheça os recursos de segurança oferecidos pelo aplicativo

É muito importante verificar quais recursos de segurança a plataforma disponibiliza para os usuários. Caso algo aconteça, existe algum botão de emergência? Onde fazer alguma denúncia? O suporte faz atendimento 24h? A maioria dos Apps já conta com ferramentas até para gravação de áudio durante a corrida. Então, dê aquela fuçada básica nas “Configurações” e na “Ajuda” da ferramenta.

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Evite fazer corridas pela conta de outra pessoa 

Quando você pede a corrida pelo seu próprio aparelho, consegue ter controle do que está acontecendo e, caso precise, consegue acionar os recursos de maneira mais rápida e eficaz.

Compartilhe sua viagem com alguém

Esse não é um recurso novo, mas é um importante aliado para a segurança das passageiras. Quando alguém acompanha sua viagem, você tem duas pessoas em alerta e de olho no que está acontecendo.

Fique atenta se o trajeto está sendo seguido corretamente

Sim, às vezes, estamos tão cansadas que nem nos atentamos ao caminho e só queremos saber de chegar logo em casa. Mas não prestar atenção no trajeto que está sendo realizado pode ser perigoso. Suspeite, sim, se o tempo de chegada começar a aumentar e se você começar a não reconhecer algumas ruas.

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Sempre verifique se as informações correspondem com as do motorista

Não deixe de verificar se a placa do carro e o rosto do motorista mostrados no aplicativo estão batendo com as do veículo que chegou. Se o aplicativo sempre manda essa mensagem como recomendação de segurança, motivo tem, né?

Não diga seu nome antes que o motorista pergunte 

Sempre confirme o nome do motorista e o local informado no sistema. Também evite ao máximo pegar carros de transporte sem pedir pelo aplicativo, agendando apenas com o motorista – isso te deixa vulnerável, por estar fora do controle da plataforma. Acontece muito em aeroporto e em shows. A dica é: fique esperta!

Peça ajuda!

Se você passar por algum episódio do tipo, saiba que você não está sozinha. Peça ajuda, converse com pessoas próximas e faça uma denúncia diretamente no aplicativo de transporte. Tanto a Uber quanto a 99 oferecem manuais para você realizar uma reclamação formal e saber como agir em situações de risco.

É importante ter em mãos informações como: o nome do motorista, a placa do carro, os endereços da corrida e o horário em que ela ocorreu.

Você também pode acionar o Ligue 180, canal oficial do governo para denúncias de violência contra a mulher e o 190, para acionar a Polícia e realizar um Boletim de Ocorrência.

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