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Policial acusado de matar George Floyd é solto da prisão após pagar fiança

Derek Chauvin foi libertado da custódia após fazer um pagamento de US$ 1 milhão; processo judicial segue pendente

Por Isabella Otto Atualizado em 7 out 2020, 19h42 - Publicado em 7 out 2020, 17h16

Na manhã desta quarta-feira (7/10), Derek Chauvin, de 44 anos, ex-policial acusado de matar George Floyd, de 46, em maio, foi libertado da custódia após pagar fiança de US$ 1 milhão. A informação foi confirmada pelo próprio Eric Nelson, advogado de defesa do norte-americano. Ele estava há cerca de quatro meses em Oak Park Heights, prisão do Minnesota, para onde foi encaminhado após o crime.

Apesar de confirmar que não estava mais sob custódia, o advogado se negou a dar mais informações. O que se sabe é que Chauvin não pode deixar a cidade de Minneapolis, no Minnesota, onde se encontra atualmente, e que a última casa em que morou foi vendida recentemente.

Sobre a fiança, alguns parentes do ex-policial criaram um site, o Give Send Go, para arrecadar fundos para Derek. Entretanto, na última semana, foi postado no endereço eletrônico que a arrecadação “tem sido mais lenta do que esperávamos”. Logo, a vaquinha online não teria sido sozinha a responsável pelo US$ 1 milhão pago pela fiança. É relevante lembrar que, além de responder por homicídio culposo pela morte de George Floyd, Derek Chauvin e sua ex-esposa, Kellie, enfrentam acusações de evasão fiscal estadual, também conhecida como sonegação fiscal, que é o ato de fraudar, adulterar, omitir ou alterar o valor dos tributos/impostos.

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Os outros policiais que estavam com Chauvin quando Floyd foi assassinado, Alexander Kueng, Thomas Lane e Tou Thao, também foram libertos após pagarem fiança há algumas semanas. A decisão judicial deve acalorar a onda de protestos do movimento #BlackLivesMatter em todo o mundo, especialmente em Minnesota.

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