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Enem deve sofrer mudanças e se tornar mais customizável em 2021

De acordo com o MEC, o candidato deve poder escolher as áreas de conhecimento específico no segundo dia de prova.

Por Amanda Oliveira 22 nov 2018, 11h49

Nesta semana, o MEC (Ministério da Educação) decretou o documento oficial com as novas diretrizes do ensino médio. Entre as mudanças implementadas no ensino, o órgão autorizou que parte do ensino médio seja feito a distância. Além disso, as novas diretrizes também promovem alterações no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), incluindo um dia de prova com conhecimentos específicos para os candidatos.

Reprodução/Getty Images

Segundo o documento, o Enem continuará sendo aplicado em dois dias diferentes. No primeiro, os candidatos responderiam questões da prova geral de acordo com a Base Nacional Curricular. No segundo dia, os estudantes seriam avaliados através dos chamados “itinerários formativos”, conhecimentos específicos necessários para cada área de profissão. Estas disciplinas específicas seriam escolhidas pelos próprios candidatos, mas o Ministro ainda não deu mais detalhes sobre quais seriam as áreas e quando elas seriam escolhidas pelos estudantes (se antes ou no momento da inscrição).

“A diferença será que a prova vai ser feita, no primeiro dia, conforme a Base Nacional Curricular. No segundo dia, será com uma área escolhida do conhecimento, conforme os referenciais dos itinerários”, comentou Rossieli Soares, Ministro da Educação. Segundo ele, seriam quatro cadernos para as áreas dos conhecimentos específicos, mas Rossieli não descartou a possibilidade de também ter ensino profissionalizante no itinerário de prova específica do exame.

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Contudo, a mudança prevista no Enem deve demorar Para a alteração acontecer, ainda é necessário aprovar a Base Curricular. “O Enem 2019 não terá mudanças significativas. Provavelmente, em 2020, ainda teremos o Enem no mesmo formato. De 2021 pra frente teremos a mudança. A diretriz aponta qual será o caminho. Hoje, os alunos fazem a prova das mesmas áreas do mesmo jeito”, afirmou o Ministro da Educação.

E aí, o que você achou da proposta?

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