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Fast-fashion vende colar com suástica e é criticada por consumidores

Internautas se mobilizaram para cobrar a retirada do produto do ar

Por Da Redação 10 jul 2020, 14h54

A marca de fast-fashion Shein foi duramente criticada por seus consumidores por vender um colar com um pingente de suástica. O acessório trazia a suástica budista, que tem formato bastante similar ao símbolo do nazismo, movimento que se apropriou do ícone sagrado para várias religiões e o transformou em uma sinal de ódio. Após a revolta dos internautas, a empresa emitiu um pedido de desculpas e retirou o produto do ar.

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A marca de fast-fashion Shein gerou revolta após vender um colar com pingente de suástica Shein/Reprodução

No Twitter, muitos usuários criticaram a escolha da marca:

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“Eu já comprei coisas na Shein várias vezes antes de descobrir a verdade por trás das práticas extremamente anti-éticas deles como fast-fashion. Após ver isso, eu estou chocada. Não existe desculpa para não se educar sobre a companhia que vocês estão comprando”, disse uma.

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“Para todos vocês defendendo a Shein, sim, o símbolo tem muitos significados, mas qual é a primeira coisa que te vem à cabeça?”, questionou outro.

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Em um comunicado emitido para a Teen Vogue, a marca reforçou que o acessório não se tratava do símbolo nazista. “A Shein não está vendendo a suástica nazista, o colar é uma suástica budista, que simboliza há mais de mil anos espiritualidade e boa sorte”, começa a resposta da empresa. “Apesar disso, por entender que os dois símbolos podem ser confundidos, e, principalmente, por um deles ser extremamente ofensivo, nós removemos o produto do nosso site”.

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“Como uma marca global multicultural, nós gostaríamos de nos desculpar profundamente com aqueles se sentiram ofendidos. Somos sensíveis à assuntos como esse e queremos ser muito claros de que não apoiamos de nenhuma maneira o preconceito racial, cultural e religioso”, completava o documento.

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O acessório, que no site estava descrito como “colar com pingente de suástica”, estava à venda por US$ 2,50, cerca de R$ 13. Vale dizer que no início da semana, a empresa enfrentou uma outra acusação de preconceito religioso por vender tapetes de reza muçulmanos como itens decorativos.

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