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SBT leva processo milionário após caso de Maisa e Dudu Camargo

O Ministério Público do Trabalho de São Paulo pede uma multa de R$10 milhões à emissora.

Por Bruna Nobrega 25 set 2017, 12h54

O Ministério Público do Trabalho de São Paulo (MPT-SP) abriu uma ação civil pública contra o SBT por danos morais coletivos. De acordo com a IstoÉ, o MPT pede à emissora uma multa de R$10 milhões por “violações aos direitos à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem” e “discriminação de gênero” dos funcionários da casa.

No processo, um dos casos citados é o que ocorreu em junho deste ano, envolvendo Maisa e o apresentador Dudu Camargo, em que Silvio Santos ficou insistindo para que os dois namorassem e o que rolou em abril de 2016 com a assistente de palco Milene Pavorô, do Programa do Ratinho, que foi chutada pelo apresentador.

A ação diz: “Para o MPT, os programas produziram cenas que configuram lesão ao direito da personalidade, bem como abuso de poder hierárquico em detrimento do gênero feminino nas relações de trabalho, caracterizando uma espécie de discriminação pela forma de tratamento dispensada às artistas, ao denotar um papel feminino estereotipado, que reforça a inferioridade da mulher e viola a sua dignidade por atentar contra sua intimidade, privacidade, imagem e a honra, o que merece ser combatido pelo estado-juiz”.

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O caso foi muito comentado nas redes. SBT/Reprodução

Além dos R$10 milhões, eles ainda pedem que o SBT “ajuste sua conduta e não mais permita, tolere ou submeta seus empregados a situações vexatórias, constrangedoras, ou qualquer conduta que implique desrespeito à pessoa humana, à vida privada, à honra, à intimidade e à imagem ou qualquer violência ou discriminação contra a mulher ou outro fator injusto de discriminação, garantindo-lhes tratamento respeitoso e digno”.

Procurada pelo Diário de Pernambuco, a assessoria de imprensa do SBT afirmou que a empresa ainda não foi notificada oficialmente do processo e que não irá se pronunciar por conta de um código de ética cujas diretrizes incluem não comentar assuntos judiciais. Eita!

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