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Lady Gaga sobre documentário: “Me senti empoderada e vulnerável”

Gaga: Five Foot Two estreou nesta sexta-feira (22/9) na Netflix: "Me encontrei me testemunhando de uma maneira que eu não consigo ver sozinha"

Por Da Redação Atualizado em 31 out 2024, 21h18 - Publicado em 22 set 2017, 12h55
Five Foot Two é um documentário original Netflix sobre a carreira de Lady Gaga Netflix/Divulgação

Horas antes da estreia mundial de Gaga: Five Foot Two, na Netflix, Lady Gaga usou seu perfil no Twitter para escrever uma longa e emocionante carta a seus fãs, revelando que o documentário que estreou nesta sexta-feira (22/9) a deixou orgulhosa e mostrou um lado vulnerável de sua personalidade.

Além disso, Gaga fala ainda sobre a composição do álbum Joanne, que leva o nome de sua tia, que morreu jovem em 1974, devido ao lúpus, doença autoimune da qual ela também sofre.

O documentário Gaga: Five Foot Two estreia em um momento delicado da carreira de Lady Gaga, que teve que cancelar sua apresentação no Rock in Rio 2017 e alguns shows na Europa por causa de problemas de saúde, ligados ao lúpus e a fibromialgia.

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Leia abaixo na íntegra a emocionante carta escrita por Lady Gaga:

Com Gaga: Five Foot Two, eu me encontrei me testemunhando de uma maneira que eu não consigo ver sozinha. Fiquei orgulhosa, me senti triste, me senti empoderada, me senti vulnerável. Mas o que mais me impressionou foi a autenticidade do filme na forma como Chris [Moukarbel], o diretor, escolheu mostrar meus momentos mais baixos, e os mais altos, e o forte relacionamento com minha família, na qual me inspirei com força ao escrever meu álbum Joanne.

Eu escrevi Joanne para tentar entender a dor física e emocional através da história da minha família com a morte da minha tia em uma idade jovem em 1974, devido à doença autoimune lúpus. Eu escrevi Joanne para me curar e tentar encontrar a força para encarar tudo, com a determinação que aprendi com a minha família de imigrantes italianos.

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Embora surreal, alegre e, também, difícil, eu fiquei muito tocada por o véu por trás da aura da minha ter revelado que a fama não é tão memorável quanto dizem. Ela é solitária, isola e é um grande desafio psicológico porque a fama muda a maneira como as pessoas vêem você. Para mim, isso não é natural, mas complicado, porque eu sei que meu destino é ser uma artista. Mesmo assim, me sinto honrada pelo lado da fama que gera amor pelo mundo, pela voz que eu tenho recebido de meus fãs propagando mensagens de empoderamento e igualdade, pela vida afortunada que trouxe para mim e minha família e como podemos ajudar aqueles que precisam.

Sou apenas uma garota tentando se tornar uma mulher, que ama escrever música, cantar, tocar piano, guitarra, dançar e atuar. Uma garota que ama seus fãs e espera que eles cresçam com ela, enquanto nós motivamos uns aos outros a sermos corajosos e gentis.

Eu vi o filme pela primeira vez com todo mundo no Teatro Princess os Wales, no Festival de Cinema de Toronto. Eu estou feliz por ter acreditado no processo criativo do diretor. Eu não poderia ser tão objetiva sobre mim mesma. Essa é a colaboração onde eu mergulhei totalmente às cegas porque eu acreditei em seu talento e ele acreditou no meu. Obrigada, Chris. Obrigada Bobby, meu empresário, Live Nation e Netflix. E obrigada, Little Monsters. Eu nem sempre dou ao mundo exatamente o que esperam de mim. Mas sem erro, sempre é o meu verdadeiro eu.

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Amor & Arte, Lady gaga.

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