A Netflix está sendo processada pelo filme Enola Holmes. Como assim?
A história complexa envolve a família do autor Arthur Conan Doyle, que é quem escreveu os livros de Sherlock Holmes
Nesta quarta-feira (23/9), Enola Holmes estreou na Netflix. O filme, que estava sendo bem aguardado pelos fãs, traz Millie Bobby Brown no papel da protagonista, que é irmã de Sherlock Holmes. Basicamente a trama é centrada na personagem sendo colocada cara a cara com um mistério que irá forçá-la a se tornar uma detetive brilhante.
Apesar da ansiedade em torno da novidade, temos uma notícia tensa sobre o assunto. É que a plataforma de streaming foi processada pela família do autor Arthur Conan Doyle, que escreveu os livros sobre Sherlock. É importante lembrar por aqui que o longa não é baseado nas obras de Doyle e, sim, em Os Mistérios De Enola Holmes, ficção policial de Nancy Springer.
Então, você deve estar se perguntando: por que a família do escritor está fazendo isso? Os familiares alegam que há uma violação dos direitos autorais e de marcas registradas de Arthur na história. Tanto a Netflix quanto a produtora de Enola Holmes, a editora que publicou o livro de Springer e a própria Nancy são alvos do processo.
O ~plot twist~ é que, em 2014, a família de Doyle, que possui uma empresa chamada Doyle State, perdeu a maior parte dos direitos sobre as histórias de Sherlock Holmes. Foi decidido que os livros sobre o personagem lançados antes de 1923 são de domínio público. Já as dez últimas obras, escritas entre 1923 e 1927, estão sob controle dos familiares.
Eles dizem Enola Holmes conteria traços emocionais e de personalidade de Sherlock que foram expostos apenas nos últimos livros. E, com isso, a Doyle State é quem deveria ser detentora da história. A CH questionou a assessoria da Netflix sobre o assunto e a empresa afirmou que não faria comentários sobre o processo.
Que situação complexa! O que você achou?
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