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Variante Mu: o que se sabe até agora sobre a nova cepa monitorada pela OMS

A variante, que teve seu primeiro caso notificado na Colômbia, já foi registrada em 39 países e preocupa a OMS pelo risco de "escapar" da vacina

Por Gabriela Junqueira Atualizado em 2 set 2021, 17h54 - Publicado em 2 set 2021, 17h53

A Organização Mundial da Saúde (OMS) começou a monitorar a variante Mu (B.1.621), identificada pela primeira vez na Colômbia em janeiro. A nova cepa do vírus, que carrega uma série de mutações, já tem cerca de 4.600 casos registrados no mundo, sendo 2.000 apenas nos Estados Unidos. O Brasil está na lista dos 39 países em que a variante foi identificada, e até o momento 10 casos foram notificados – sendo o primeiro em julho, durante a Copa América.

Ilustração de mulher com a mão esticada para o alto e cepas de vírus no ar
Klaus Vedfelt/Getty Images

“Tem uma constelação de mutações que indicam propriedades potenciais de escape imunológico”, alertou a OMS. A Mu foi classificada como “variantes de interesse”, que são monitoradas pelo risco de escaparem da imunidade causada pela vacina ou os anticorpos de quem já contraiu o vírus. Já variantes como Alfa, Beta, Gama e Delta são classificadas como “variantes de preocupação”.

Por enquanto, a prevalência global da cepa é de 0,1%, se destacando apenas em Equador e na Colômbia, representando respectivamente 13% e 39% dos casos.

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“A epidemiologia da variante Mu na América do Sul, particularmente com a co-circulação da variante Delta, será monitorada para mudanças”, disse a OMS, que lembra que são necessárias mais pesquisas sobre a variante.

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