Na última segunda-feira, 2, o “Diário Oficial da União” divulgou o nome do novo presidente da Funarte (Fundação Nacional de Artes), nomeado pelo governo de Jair Bolsonaro. Dante Henrique Mantovani é quem substitui Miguel Proença a frente do órgão cuja responsabilidade é implantar políticas públicas de desenvolvimento e fomento às artes no geral, como música, dança e teatro.
Chama a atenção, contudo, o fato de que Dante, que é músico, maestro e se declara conservador, ter um canal no YouTube em que se posiciona de maneira polêmica com relação a gêneros musicais e artistas. Em um vídeo postado em outubro, por exemplo, ele diz que “o rock ativa a droga, que ativa o sexo, que ativa a indústria do aborto”, culpando nomes como Beatles e Elvis Presley por isso e acusando essas lendas da música de manipular massas em prol socialismo contra o capitalismo.
Em outro momento, Mantovani diz que agentes infiltrados da União Soviética, os mesmo que teriam trabalhado com os Beatles, entraram infiltrados no Festival de Woodstock para distribuir LSD para os jovens, com o pensamento de contribuir também para a indústria do aborto. Para ele, os jovens, com a percepção alterada pela droga, teriam comportamentos de liberdade sexual, engravidariam como consequência e abortariam em seguida, contribuindo para esse ciclo sem fim influenciado pelo rock n’ roll.
“Isso vai longe, mas vou tentar sintetizar(…) A indústria do aborto, por sua vez, alimenta uma coisa muito mais pesada, que é o satanismo. O próprio John Lennon disse abertamente, mais de uma vez, que ele vez um pacto com o Satanás(…) Isso é demonismo, satanismo, bruxaria(…) E veio aí os Beatles na esfera da música popular pra poder implantar a maravilhosa sociedade comunista(…) Eu sei que muitas pessoas gostam, mas não vou deixar de falar aquilo que identifico como verdadeiro”, disse o presidente da Funarte. Você pode conferir o vídeo completo abaixo:
As redes sociais que estavam linkadas no perfil do canal oficial de Dante estão fora do ar e ele não se pronunciou sobre o caso, pelo menos até o momento em que esta matéria foi publicada.
É… como diz os Rolling Stones: