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Ministro da Educação usa palavra errada e diz ter “reservas” contra LGBTs

Em entrevista, Milton Ribeiro também mostrou ainda acreditar em fake news a respeito da educação sexual: "É uma erotização das crianças"

Por Isabella Otto Atualizado em 30 set 2020, 20h08 - Publicado em 24 set 2020, 14h41
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Divulgação/CAPRICHO

Milton Ribeiro, atual Ministro da Educação, concedeu uma entrevista para a repórter Jussara Soares, do jornal O Estado de S. Paulo, em que cometeu um erro básico e crasso ao se referir à homossexualidade, usando a palavra “homossexualismo”, que já não mais é permitida na Língua Portuguesa, já que o sufixo “ismo” denota “condição patológica” e a homossexualidade foi retirada da lista de distúrbios mentais da OMS, tardiamente, nos anos 90.

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Buda Mendes/Getty Images

Além disso, o ministro disse que os gays têm “famílias desajustadas” e que optam por seguir essa orientação sexual por “falta de atenção do pai ou da mãe”. Milton também falou que tem “certas reservas” quando questionado sobre professores transexuais e deu a entender que é do time daqueles que acreditam que educação sexual é sobre incentivar discussões de gênero e erotização.

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À frente do Ministério da Educação há dois meses, o pastor presbiteriano também comentou que a volta às aulas e o acesso à internet no Brasil, referindo-se ao EAD, não são temas do MEC.

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Confira a seguir as declarações polêmicas e preconceituosos dadas por Milton Ribeiro em entrevista ao Estadão:

Ao usar termos ultrapassados como “homossexualismo”, o ministro presta um desserviço. É importante ressaltar que, independentemente de ideologias ou crenças, a LGBTfobia não é questão de “minha opinião” para você concordar ou não com ela, nem para usar a desculpa da liberdade de expressão para reproduzir antigos preconceitos. Homofobia e transfobia, assim como o racismo, são crimes previstos em lei.

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