Estudante de moda que dizia vender “pijamas xamânicos” revolta internet
A jovem diz que "recebeu o chamado" após voltar de uma viagem de uma tribo indígena, quando começou a vender as peças com a tal da cura
Recentemente, o assunto “a cura” chegou aos Trendings Topics do Twitter após um vídeo da empresária e estilista Maria Antônia Chady, publicado no TikTok, viralizar. Nas imagens, a empresária conta como começou sua marca de pijamas, a Ayla, e por que decidiu encerrá-la.
Primeiro, a estilista disse que virou e falou: “Pai, quero ter uma marca”. De acordo com Chady, a ideia surgiu após ela ter se “encontrado” após uma viagem para uma aldeia indígena. Foi quando começou a tentar colocar “a cura” em seus produtos, fazendo reiki nas peças e enviando cristais junto dos pijamas. Os internautas se revoltaram pela estilista ter um discurso que desconsidera seus privilégios, banaliza o empreendedorismo e coloca o autoconhecimento como algo que pode ser vendido.
Cara, tão bom ser branco com grana né? Próxima vida eu quero vir assim
“ queria vender a cura…” pic.twitter.com/SEaZzuFNjB— AnaBê (@nomiudinho_) October 20, 2021
“Quando eu entrei na faculdade, eu fiquei meio à toa, ia para a praia e não fazia porr* nenhuma, e aí decidi empreender(…) Acabei indo para uma tribo indígena, tomando ayahuasca [espécie de chá alucinógeno] e me metendo no meio de uma floresta. Eu queria vender cristais na praia e virar uma hippie vendendo terapias holísticas. O que eu mais queria era vender ‘a cura’“, diz Antonia em um dos trechos.
Veja alguns comentários nas redes sociais sobre as falas da empresária:
Em um segundo vídeo publicado no TikTok, a empresária conta que decidiu trabalhar com um amigo em uma empresa de cannabis medicinal e por isso estava se mudando para São Paulo.
Após a repercussão, Maria Antonia apagou a conta no TikTok e fechou seu Instagram.