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Blog da Galera: filme inverte papéis e põe homem como vítima do machismo

Daniela Navajas, da Galera CH, conta um pouquinho sobre um dos lançamentos originais da Netflix

Por Da Redação Atualizado em 31 out 2024, 10h46 - Publicado em 11 Maio 2018, 11h24

Oi, pessoal! Aqui é a Dani Navajas e hoje decidi falar sobre um filme que assisti recentemente. No dia 13 de abril, a Netflix lançou Eu não sou um homem fácil. De origem francesa, o filme tem roteiro e direção feitos por duas mulheres: Ariane Fert e Eleonore Pourriat.

GIPHY/Reprodução

A história traz um machista ~mulherengo~ que vai parar em um mundo diferente, onde o gênero dominante é o feminino! Já dá para imaginar que ele acaba entrando em conflitos, mas, para mim, o mais legal foi ver ele lidando com situações que nós, mulheres, passamos e sofremos diariamente.

O filme segue a linha do curta que a própria Eleonore Pourriat produziu em 2010, chamado Majorité opprimée, que significa ‘’Maioria Oprimida’’, em portu. Em 11 minutos, o curta mostra um dia da vida de um homem que sofre sexismo em um mundo dominado por mulheres.

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Eu gostei muito da estratégia das roteiristas de inverter os papéis! Tenho certeza que todas as pessoas que ainda argumentam que a questão de igualdade dos gêneros é “mimimi” perceberão o tamanho e a gravidade do problema ao assistirem ao filme.

Em um mundo onde são os homens que precisam se depilar e se manifestar por direitos iguais, há cenas explicitando a questão do assédio e dando uma lição de moral atrás da outra. Confira o trailer:

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Como eu assisti com meu namorado, Victor Fernandes, pedi uma opinião masculina sobre o filme. Segundo ele, o filme incomoda os homens e deveria ser assistido por todos. “Venho questionando minhas atitudes e pensamentos há um tempo e o filme reforçou como o machismo está em pequenas coisas que não pensamos”, ele disse.

Beijos,
@danielanavajas

 

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