A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou nesta quinta-feira, 10, o uso emergencial de vacinas contra o coronavírus. Como nenhuma delas ainda recebeu o registrou oficial, elas serão usadas em caráter experimental. Ou seja, algo parecido com o que está acontecendo no Reino Unido, onde a imunização já começou para profissionais da saúde e grupos de risco.
Na prática, a decisão facilita com que empresas façam um pedido para o uso das drogas, contudo, “qualquer autorização concedida pela Anvisa, qualquer anuência, só será feita diante de um pleito. A vacina só terá autorização de uso emergencial e experimental se houver o pleito realizado por alguma empresa”, como explica Alessandra Bastos Soares, redatora do processo e diretora da Anvisa. Ela ainda disse que o Brasil se encontra em um momento emergencial e que não há outro rumo a ser seguido. A urgência se faz necessária.
Em breve, o processo chegará ao Ministério da Saúde, que deve ser adequar às novas diretrizes. Enquanto isso, o conselho da Anvisa é que as empresas responsáveis por alguma das vacinas em potencial para o combate da COVID-19 continue trabalhando a todo vapor até que, enfim, uma das drogas receba o aval oficial a agência reguladora.