Janeiro é o Mês da Visibilidade Trans e isso é ótimo porque manter a discussão sobre representatividade e realidade das pessoas que compõe a letrinha “T” do alfabeto LGBTQ+ em evidência é muito, mas muito importante, mesmo. Isso porque o Brasil ainda é considerado o país que mais mata pessoas trans em todo o mundo.
Segundo dados da Antra (Associação Nacional de Transexuais e Travestis), 131 transexuais e travestis foram assassinadas só no ano de 2022, em sua maioria jovens com idades entre 15 e 39 anos. Este é um dado pra lá de alarmante e mostra que o Brasil precisa melhorar e muito no combate à violência contra pessoas LGBTQ+, viu?
Mas, cá entre nós, celebrar a existência dessas pessoas que rompem com os padrões e criam sua própria narrativa em um mundo que ainda é hostil para com elas é muito importante. E existem criadores de conteúdo que fazem isso de uma maneira incrível. Entre eles estão produtores de conteúdo sobre moda e beleza, saúde mental, comida… Ih, tanta coisa!
Nós da CAPRICHO preparamos uma lista cheia de nomes incríveis de pessoas trans para seguir nas redes – e não só se divertir, mas aprender muito com cada uma delas. Vem com a gente:
1. Giovanna Heliodoro (@transpreta)
A Giovanna é uma mulher trans, preta, historiadora e comunicadora. Em sua rede, ela aproveita para abordar vários temas mega importantes, inclusive sobre história do movimento LGBTQIA+. Além disso, ela entrega muito estilo também, vale falar! Tem muito conteúdo legal e vale apenas demais seguir essa criadora de conteúdo impecável!
Se liga nesse vídeo aqui sobre a linha do tempo da História da Comunidade Trans no Brasil:
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2. Roberto Bete (@roberto_bete)
Além de usar sua rede para relembrar a emoção no momento em que busca seus documentos retificados, o Roberto também fala sobre paternidade trans bem #nareal e mostra um pouco da sua realidade como um homem trans cuidando da família.
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3. Beta Boechat (@betaboechat)
22023, né? Já passou da hora de tirarmos vocabulários preconceituosos da nossa vida. Beta expõe frases que não devem ser ditas às pessoas trans, então, caso você não siga, já corre no perfil dela. Depois disso não tem mais desculpa para falar certas coisas, hein?! Além do mais, Beta também é cofundadora do @movimentocorpolivre!
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4. Stefan Costa (@transboylife_)
O Stefan é um homem negro e busca ajudar as pessoas trans a empoderarem seus corpos, falando sobre o assunto sem tabu, conscientizando e além disso, lembrando que cada um tem seu jeito, seu processo e que a beleza está na diversidade!
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5. Bernardo Gonzales (@ber_gonzales)
O Bernardo é colunista, ativista pela diversidade e ainda é jogador de futebol. Ele também é responsável pela organização do projeto @sctmosqueteirosoficial, um time de futebol trans. Demais, né?
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6. Luca Scarpelli (@olucascarpelli)
O Luca compartilha sua trajetória já faz um bom tempo, mas para além de falar sobre seus processos, ele aborda vários temas legais em seus conteúdos. Fora isso, é apresentador do Queer Eye Brasil e é um dos personagens do filme “Eu, um outro”, que conta a história de 3 homens trans.
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7. Magô Tonhon (@mulhertrans)
Magô é educadora de beleza, consultora em diversidade e ainda é mestra em filosofia! Maravilhosa, sem mais!
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8. Tales Alves (@chefthalesalves)
O Tales é chef e prepara vários pratos de dar água na boca. Além disso, ele criou um quadro chamado “Quanto Custa, Tales?” que descomplica a vida de quem quer reproduzir as receitas da internet. No dia 29, Tales deixou um recado para geral:
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9. Sophia Rivera (@transfeminista)
A Sophia é travesti, estudante de Serviço Social na Universidade Federal de Pernambuco e é ativista pela cidadania de pessoas trans. No seu instagram, ela compartilha seu dia a dia. E olha que legal, ela já bateu um papo super massa aqui na CH e com certeza vale a leitura/reflexão: Dia da Visibilidade Trans: É possível narrativas outras para nós?
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10. Nick Nagari (@nicknagari)
Nick é não-binário, mas usa pronomes masculinos. Em seu instagram, ele também fala sobre bissexualidade e transgeneridade. Recentemente ele também deu uma entrevista aqui para a CH sobre a moda como ferramenta de descoberta e autonomia para pessoas não binária e ficou tu-do!
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E um lembrete: siga pessoas trans o ano inteiro, não só no mês da visibilidade!
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Que lista de milhões, né?
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