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Entenda a polêmica da barriga negativa

Por Da Redação Atualizado em 17 ago 2016, 10h16 - Publicado em 18 dez 2015, 16h44

Tudo começou quando  Candice Swanepoel,  a modelo sul-africana da Victoria’s Secret,  postou uma foto em que  exibia uma barriga que de tão seca e magra foi apelidada de barriga negativa.

Fotos: Getty Images e Reprodução/Instagram

Barriga negativa virou sinônimo de uma estética de corpo em que os ossos do quadril ficam mais saltados que o abdômen. Esse post gerou uma onda de novas fotos nas redes sociais, postadas por famosas ou anônimas, todas querendo mostrar que também tinham barriga sarada.

E, pronto, a barriga negativa virou o novo objetivo estético das meninas brasileiras.

Mas e aí? Isso é possível? E é saudável?

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Segundo a nutricionista Cynthia Erthal Leinig, ter uma barriga assim é muito difícil (depende muito da constituição física de cada um) e não é nada saudável. “Ela é normalmente associada à privação severa de alimentos. Está associada à desnutrição”, diz.

Alessandra Smanhotto, professora de ginástica da Companhia Athletica em Curitiba, é menos radical, mas diz que para chegar a um resultado assim é preciso relar muito na malhação, comer regradamente e ainda torcer para ter uma genética favorável. “Depende muito das características físicas e posturais individuais”, explica.

Melhor que sonhar com um objetivo pouco saudável e quase inatingível é colocar seu foco na conquista de um corpo possível, com uma barriga sequinha, mas sem exageros. Para isso, a receita é simples: exercícios regulares e alimentação regrada, cheia de fibras, leguminosas (como feijão e ervilha), frutas e no mínimo dois litros de água por dia – o que garante o bom funcionamento do intestino. Também é bom maneirar no consumo de refris, sal e carne, que estufam a barriga.

Mais que isso, é exagero. Combinado?

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