Assassinato de estudante não-binária alerta sobre violência contra trans
Crime que aconteceu no Rio de Janeiro escancara a realidade de preconceito que a comunidade transexual vive no Brasil
 
						Nesta segunda-feira, 7, a família da estudante Matheus Passareli Simões Vieira, de 21 anos, também conhecida como Matheusa, confirmou que a jovem, que estava desaparecida há um pouco mais de uma semana, foi assassinada. Aluna de Artes Visuais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Theusa se identificava como não-binária, ou seja, não se definia como homem ou mulher.
 
    Segundo investigações da polícia do Estado do Rio de Janeiro, Matheusa foi morta em um morro na zona norte da cidade, próximo ao local onde foi vista pela última vez por amigos ao deixar uma comemoração. Ao que tudo indica, a artista foi assassinada por conta do preconceito contra a comunidade LGBTQ+ e teve seu corpo queimado.
Esse triste caso levanta a questão da violência contra gays, lésbicas, bissexuais e transexuais. No Brasil, a expectativa de vida de transexuais é de apenas 35 anos, de acordo com dados do Grupo Gay da Bahia. Esse número representa menos da metade da média nacional, que é de 75 anos.
Segundo o Mapa dos Assassinatos de Travestis e Transexuais no Brasil de 2017, feito pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais, ocorreram 179 assassinatos de pessoas trans em 2017. Um número alarmante e que escancara uma realidade triste: o Brasil é um dos países que mais mata transexuais no mundo. Essa violência e a transfobia que existem no país precisam ser discutidas.
O preconceito que humilha, machuca e marginaliza está tirando a vida de pessoas por pura ignorância. Envolvida com o mercado de moda e ativista do movimento LGBTQ+, a vítima da vez foi Matheusa. A transexualidade é uma questão de identidade e deve ser respeitada como qualquer outra.
Após a veiculação da novela A Força do Querer, da Rede Globo, que tinha o personagem Ivan, um homem transexual, o assunto passou a ser discutido em uma escala maior na sociedade brasileira. Porém, a discussão sobre o assunto não pode parar com o final da obra. A educação sobre o tema é necessária para acabar com a transfobia e eliminar o preconceito.
Violência e preconceito são crimes e nunca devem ser tolerados!
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