Comportamento

Alunos usam tomara que caia em protesto para ajudar amigas

Cerca de 50 meninas já foram parar na diretoria por mostrarem os ombros na escola!

Por Isabella Otto Atualizado em 21 ago 2017, 12h33 - Publicado em 21 ago 2017, 12h31

O colégio San Benito High School, na cidade de Hollister, na Califórnia, não tinha histórico de ser uma instituição rígida com relação aos códigos de vestimenta escolar. Até porque, devido à localização em um lugar de clima quente, não tem como dizer para os alunos usarem calça ou blusas de manga comprida o tempo todo. Contudo, o cenário mudou nos últimos meses…

Shoutout to Brody and Adryan for supporting our protest pic.twitter.com/abkC5pJsQU

— jenny (@ocean__avenue_) August 15, 2017

Estudantes alegam que várias meninas (cerca de 50!) têm sido chamadas na diretoria por irem ao colégio usando blusas tomara que caia. De acordo com a instituição, esse modelo de roupa pode estimular a ~criatividade~ dos garotos. Aparentemente, eles não conseguem se conter ao ver um belo par de “saboneteiras”.

Os alunos, sentindo-se ofendidos com a desculpa usada pela escola, decidiram se unir às garotas e organizar um protesto: no último dia 10, todos foram estudar com os ombros à mostra. “Obrigada a todos que participaram. Que se dane os códigos de vestimenta!”, afirmou a estudante Chadya Acosta no Twitter.

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https://twitter.com/chadya_acosta/status/897224716368232448?ref_src=twsrc%5Etfw&ref_url=http%3A%2F%2Fwww.cosmopolitan.com%2Flifestyle%2Fa12033374%2Fsan-benito-high-school-dress-code%2F

A manifestação pacífica foi vista com bons olhos pela instituição, que percebeu que, realmente, talvez estivesse exagerando em repreender meninas pelo tipo de roupa que estavam usando. No Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, aconteceu algo parecido em agosto de 2016. Durante o Saiato, movimento em prol da liberdade de expressão, meninos e meninas foram estudar usando saias. “O Saiato não foi para apoiar apenas um aluno, mas para protestar contra os padrões impostos pela sociedade de que existe roupas de menino e de menina“, contou na época uma representante do Coletivo LGBT ao site CAPRICHO. Vocês se lembram?