“Meu sonho é ser prefeita de Florianópolis”
Vereadora mais jovem da História da capital catarinense, Monica Duarte fala à CAPRICHO sobre motivações para entrar na política.
uando Dilma e Aécio Neves disputaram as eleições gerais, em 2014, Monica Duarte estava estudando para os vestibulares e tinha zero interesse por política.
O assunto não era abordado em família e sempre soou muito distante da sua realidade. Hoje, dez anos depois, ela é a vereadora mais jovem da história de Florianópolis, onde nasceu e cresceu, lidera o conselho comunitário do bairro ‘manezinho’ Córrego Grande e cultiva o sonho de ser prefeita da capital.
Para te contar como Monica foi de alheia à política a parlamentar municipal, precisamos voltar um pouco no tempo. Ao prestar o vestibular, ela conta que desejava fazer Design de Produto. Passou no respectivo curso, e também em outro: Administração Pública. No dia da matrícula, diz que sentiu o universo lhe dizendo “minha filha, pega o ônibus X. Eu peguei, e aí parei na porta da Udesc [Universidade do Estado de Santa Catarina], e me inscrevi na Administração Pública”, relembra ela, hoje com 29 anos.
O movimento político não é só o partidário, ele é um movimento informal, que reúne os movimentos estudantis, os grupos religiosos, etc.
Mônica Duarte
A graduação, concluída em 2019, ajudou Monica a entender que sim, ela pode ter uma carreira no parlamento. “Eu comecei a perceber que se eu estava estudando durante quatro anos para me formar, eu também era capaz de estar presente enquanto figura de um movimento político partidário, ou, no caso, de uma política institucional”.
Seus anos como coroinha, catequista e ativista foram – e são – complementares ao processo, pois “o movimento político não é só o partidário, ele é um movimento informal, que reúne os movimentos estudantis, os grupos religiosos etc.”, defende a vereadora, que resume esse ímpeto ao seu gosto por ouvir e falar com as pessoas.
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