Continua após publicidade

Jovem de 13 anos mata professora e deixa 5 feridos em escola de SP

Infelizmente, o caso não é tão isolado e reflete o aumento da violência no ambiente escolar nos últimos anos

Por Da Redação Atualizado em 27 mar 2023, 20h45 - Publicado em 27 mar 2023, 12h23

Um adolescente esfaqueou quatro professores e dois alunos em uma escola estadual na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (27). Uma das professoras, Elisabete Tenreiro, 71 anos, chegou a ser socorrida no hospital, mas teve uma parada cardíaca e acabou não resistindo.

Em nota, o Governo de São Paulo decretou luto oficial de três dias pela morte da educadora e e ressaltou sua “importante contribuição na área da saúde e da educação na rede pública”.

Elisabete era funcionária aposentada do Instituto Adolfo Lutz da Secretaria de Estado da Saúde, contribuindo ativamente com a instituição ao longo de quatro décadas de trabalho na área de planejamento e desenvolvimento de atividades. Desde 2013 atuava como professora e na Escola Estadual Thomazia Montoro dava aulas de Ciências desde o início deste ano.

O ataque

De acordo com a polícia militar, o agressor, que foi apreendido após o ataque, tem 13 anos e é aluno do 8º ano do ensino fundamental. Um estudante da escola contou ao jornal Folha de S. Paulo que o suspeito teve uma briga com outro aluno na semana passada e um professor foi responsável por apartar. Neste dia, segundo outros relatos, jovem, autor do ataque, também cometeu racismo contra outro aluno ao chamá-lo de “macaco”.

Continua após a publicidade

Ainda segundo testemunhas, o autor do ataque chegou normalmente na escola na manhã desta segunda-feira, e em seguida, deu início aos atos de violência. As polícias civil e militar foram ao local para atender a ocorrência e mais informações sobre a ocorrência estão sendo apuradas. A escola ficará fechada e será avaliada a reabertura gradual.

Violência no ambiente escolar

Infelizmente, o caso não é tão isolado e reflete o aumento da violência no ambiente escolar nos últimos anos. Em 2019, um adolescente de 17 anos, vestindo um bracelete com uma suástica, um símbolo nazista, e um machadinho nas mãos, arremessou bombas caseiras em um colégio, onde estudavam cerca de 300 jovens, em Monte Mor, São Paulo.

Continua após a publicidade

Em nota, a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo) afirmou que, há anos, vem trabalhando em pesquisas sobre a violência nas escolas e cobra a secretaria de Educação por falta de policiamento no entorno das unidades escolares e políticas de prevenção.

 

 

Publicidade