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Geração Z é considerada a mais atuante em questões ambientais

Estudo mostrou a percepção dos brasileiros em relação ao envolvimento da nossa galera com assuntos relacionados ao meio ambiente

Por Juliana Morales 11 nov 2024, 15h00
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ocê, jovem, acredita que a sua geração é interessada em assuntos relacionados ao meio ambiente? Para a maioria dos brasileiros, isso é uma verdade. Segundo um estudo realizado pela Descarbonize Soluções, empresa especializada em soluções de energia limpa, as pessoas consideram que a Geração Z é a faixa etária que mais tem comprometimento ambiental.

De acordo com 30% dos brasileiros entrevistados pela pesquisa, a nossa galera é a mais engajada e isso tem muito a ver com o estilo de vida mais equilibrado que jovens tem adquirido, além da escolha por marcas que estejam antenadas e comprometidas com a sustentabilidade.

Outro aspecto fundamental, apontado pelo estudo, para explicar a relação dos gens Z com pautas ambientais é a internet. Vale lembrar que a Geração Z é conhecida como a primeira tribo de nativos digitais, ou seja, a galera já nasceu conectada. Isso colabora para a habilidade em lidar com atividades multitarefas, agilidade e a facilidade em aprender coisas novas.

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Os jovens desse grupo estão preocupados em transformar o mundo, serem disruptivos, e são mais engajados em causas sociais do que as gerações anteriores. Por nascerem com a internet, é natural para eles usar plataformas para se expressarem e comunicarem, como Twitter, Instagram e WhatsApp.

Para 65% dos participantes do estudo, os sites de notícias da internet são a principal fonte de conhecimento sobre questões ambientais atualmente. Em segunda colocação, aparecem as redes sociais, com 55% das respostas. 

Isso tem seu lado positivo, como o acesso à informação que é muito benéfico, ao mesmo tempo, existe um lado preocupante. Essa exposição a notícias e tantas informações, especialmente aquelas de natureza negativa, tem um efeito significativo na nossa saúde mental. Ela pode causar estresse, ansiedade e um sentimento de desamparo.

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Já falamos aqui na CAPRICHO sobre a ecoansiedade, que afeta sobretudo jovens de 16 a 25 anos. Segundo a APA (American Psychology Association), o termo designa “o medo crônico de sofrer um cataclismo ambiental que ocorre ao observar o impacto, aparentemente irrevogável, das mudanças climáticas gerando uma preocupação associada ao futuro de si mesmo e das gerações futuras”. Não é à toa que a nossa geração é a mais sobrecarregada com o (aparente) colapso do planeta.

E as outras gerações?

Segundo o estudo, depois da Geração Z, os millennials são considerados o segundo grupo com mais comprometimento ambiental, com 24% das respostas e a Geração X, com 14%.

De forma geral, o brasileiro avalia o seu nível de conhecimento acerca das pautas ambientais como intermediário, conforme 59% das respostas do estudo. Uma faixa considerável de 25% dos respondentes entende que possui pouco conhecimento na área, e apenas 16% avalia que possui muito conhecimento em temas do meio ambiente.

Mesmo que boa parte dos respondentes considere que têm certo domínio de assuntos sobre meio ambiente e sustentabilidade, algumas dúvidas ainda perduram. Entre elas, as principais incertezas estão relacionadas ao aquecimento global (33%); mudanças climáticas (32%); consumo sustentável (31%), e gestão de resíduos e reciclagem (31%).

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Independente da faixa etária, uma coisa é certa: precisamos buscar fontes de notícias confiáveis sobre o meio ambiente e dialogar mais entre todas as gerações sobre os problemas que o planeta vem enfrentando, certo? Juntos, é possível minimizar os impactos e construir um futuro mais consciente.

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