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Marca brasileira faz corsets inspirados no estilo vintage da era vitoriana

Conheça a Claridoré, etiqueta artesanal preocupada com sustentabilidade, inclusão e a autoestima das mulheres

Por Sofia Duarte 21 out 2022, 12h01

A estilista Andréia Moraes, de 25 anos, começou a empreender no ramo da moda em 2020, quando criou sua própria loja, que, a princípio, era um brechó e, um ano mais tarde, virou uma marca de criação própria com foco em corsets chamada Claridoré. Natural do Maranhão, hoje ela reside em Uberlândia, Minas Gerais, e faz um trabalho artesanal em sua própria casa inspirado na estética vintage renascentista e da era vitoriana, com o objetivo de democratizar essas peças e fortalecer a autoestima das mulheres.

Em entrevista à CAPRICHO, Andréia explica quais são os propósitos e valores de sua etiqueta e vislumbra um futuro promissor para o seu negócio.

A designer conta que sua paixão pela moda e pelo fazer manual começou na infância. “Desde criança eu tenho esse amor pela arte. Eu fazia roupinhas para as minhas bonecas e das minhas amigas. Já gostava de crochê e de artesanato no geral.” Ao se mudar para Uberlândia, passou a garimpar em brechós, e, aí, surgiu o encanto pelo vintage. “Depois de um tempo, tive a necessidade de criar as minhas próprias roupas, porque eu já não conseguia mais encontrar peças tão históricas como eu gostaria”, afirma.

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A ideia de focar nos corsets veio após essa descoberta do gosto pela lingerie vintage, suas rendas, modelagens e detalhes. “É uma peça histórica e, ao trazê-la para o mundo contemporâneo, busco a valorização da silhueta feminina, suas curvas e formas, aumentando, assim, a autoestima das mulheres e contribuindo para que elas se vejam como as grandes gostosas que são“, declara.

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Duas fotos de bastidores da marca de corset Claridoré em fundo rosa
Bastidores da marca de corset Claridoré Claridoré/Arquivo Pessoal/Reprodução

Ao estudar a história das vestimentas, a diretora criativa da Claridoré procura adaptar o corset para a moda atual e, por isso, além da grade do e-commerce, que vai do PP ao G, com preços de até R$ 319, ela aceita encomendas sob medida. “Eu crio o corset para que ele não seja o que foi no passado, para que possa se adaptar a todos os corpos e seja inclusivo“. Além disso, o ateliê fica na própria casa da Andréia, que também cuida do marketing, fotografia, redes sociais e outras negociações, sendo uma produção slow fashion e familiar.

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É uma marca sustentável e o nosso principal foco é o não desperdício de materiais. Por isso, trabalhamos sob demanda. E eu busco sempre deixar as clientes à vontade para escolher como querem as peças, se querem mudar alguma coisa, adicionar uma renda… Fazendo um design colaborativo mesmo”.

Montagem em fundo rosa com duas fotos da estilista Andréia Moraes costurando roupas na máquina de costura
Andréia Moraes, diretora criativa da Claridoré Claridoré/Arquivo Pessoal/Reprodução

“As pessoas me contam que vestiram o corset e se sentiram uma grande mulher, que a autoestima foi no céu, que a peça se encaixou perfeitamente na silhueta… Isso é muito gratificante, porque é triste quando compramos uma roupa e não gostamos de como ela fica no nosso corpo”, relata a estilista a respeito do retorno das clientes.

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Quanto ao futuro, Andréia almeja mais reconhecimento para a Claridoré, diz que adoraria vestir a Maisa (já pensou?!) e desfilar uma coleção no São Paulo Fashion Week. “Mas até lá eu tenho que crescer muito como marca e pessoa”, finaliza.

E aí, gostou de conhecer a Claridoré? <3

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