Gisele Bündchen explica por que usou a sorte pra sair da Victoria’s Secret
A modelo participou do Victoria's Secret Fashion Show entre 1999 e 2006
O Victoria’s Secret Fashion Show é um verdadeiro espetáculo e as modelos que desfilam durante o evento acabam virado grandes estrelas da moda – e da marca, é claro. A brasileira Gisele Bündchen era uma delas entre os anos 1999 e 2006. E para sair, a modelo contou com a sorte para ajudá-la nesta decisão difícil. Ela explica tudo no seu novo livro Aprendizados: Minha Caminhada Para Uma Vida Mais Significado.
Gisele começou no VSFS e logo se tornou angel (as modelos que usam asas), desfilou com o Fantasy Bra mais valioso da história, custava US$ 15 milhões! Em 2006, quando teve que renovar o contrato com a marca, a modelo ficou em dúvida: “Eu estava certamente muito grata pela oportunidade e pelo retorno financeiro que a empresa me deu, mas eu estava em outra fase da minha vida e eu não tinha certeza se queria continuar trabalhando lá”. No livro, ela ainda conta que a VS era responsável por 80% dos seus ganhos anuais, mas que, além do desfile, as modelos precisam estar disponíveis para outros eventos cotidianos da marca.
A Victoria’s Secret foi uma das primeiras marcas que fez Gisele se sentir à vontade para mostrar seu corpo, mas ela foi mudando com o passar dos anos na passarela: “Pela primeira vez, em cinco anos, me senti confortável por modelar de lingerie, mas conforme o tempo passava, eu me sentia cada vez com menos vontade de entrar na passarela usando biquíni ou fio dental. Me deem um rabo, uma capa, asas, mas algo que me cubra um pouco!“
E como o VSFS é um marco importante na carreira das modelos, Gisele estava na dúvida para desistir da renovação do contrato e contou com uma ajudinha da sorte. Ela escreveu em dois papéis as repostas SIM e NÃO, colocou em uma xícara e sorteou. A resposta foi não, o que a deixou aliviada: “Também era a resposta que meu corpo queria ouvir e acredito que meu corpo ficou me alertando sobre aquilo durante dias“.
Gisele levou uma lição desta decisão: sempre devemos pensar no que é melhor para o nosso corpo (e mente, viu?)