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Estamos obcecadas por esta marca que faz bolsas com corda de crochê

A recifense Karoline Mariá, de 25 anos, viu suas vendas aumentarem por conta de um vídeo que viralizou no TikTok

Por Sofia Duarte Atualizado em 29 out 2024, 18h13 - Publicado em 15 out 2023, 10h00

Estava rolando o meu feed do TikTok quando me deparei com um vídeo do criador de conteúdo Vini Lasserre mostrando uma bolsa de crochê rosa feita de cordas – e, aí, foi amor à primeira vista.

A peça é da marca Crochê Desenrolado, criada por Karoline Mariá, recifense de 25 anos que, em entrevista à CAPRICHO, conta que estava fazendo cerca de 5 bolsas por semana até que, após a publicação viralizar, vendeu umas 50 para diferentes regiões do Brasil. “Fiquei muito feliz e surpresa com o pessoal chegando desesperado querendo as bolsas.”

@vinilasserre

absolutamente apaixonado nessa bolsa 💖 a marca chama @crochê desenrolado

♬ som original – Vini Lasserre

Mariá relata que sempre procurou consumir em brechós e nunca foi muito ligada nas tendências de moda. O crochê entrou em sua vida por acaso durante a pandemia, período em que, como muita gente, decidiu aprender algo novo.

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“Meu irmão tinha umas linhas fininhas e agulhas que ele usava pra fazer algo da capoeira, aí eu peguei emprestado e fiz uma chocker, com ajuda de vídeos do YouTube. Depois, parti pra ideia de fazer umas roupas (que hoje vejo que não levo o menor jeito) e meus amigos amaram, me mandaram postar e criar uma lojinha”, lembra.

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“Pensei em um nome que fosse jovem e recifense e foi isso. Comprei as linhas e botei ela no mundo”, completa. Porém, a vida aconteceu, e Mariá parou com o crochê por dois anos até que, em agosto de 2023, decidiu retornar de uma forma mais autêntica.

“Criei 4 modelos que foram um sucesso entre meus seguidores. Eu faço todas bolsas, compro material, faço atendimento, embalagem… A maior diferença é que hoje tenho muita ajuda do meu namorado com a parte de conteúdo, porque ele faz todas as fotos, vídeos e artes.”

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Agora, depois do vídeo de Vini Lasserre, o sucesso foi tanto que ela deu uma pausa na vendas, porque não estava conseguindo acompanhar a alta demanda. Isso mostra o quanto é importante a divulgação de pequenas etiquetas que trabalham de forma artesanal nas redes sociais, né?

O propósito da marca, segundo Mariá, é espalhar a moda feita à mão e trazer um olhar diferente para o crochê. “Quando as pessoas imaginam uma loja de crochê, acabam caindo em um estereótipo. Quero mostrar que pode ser diferente. Nosso principal valor é que não sou uma fast fashion, sou uma produtora artesanal, faço tudo sozinha, sem desperdiçar nada, e também uso cordas PET.”

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A recifense já sonha em ver suas bolsas de corda feitas a partir da técnica do crochê nas passarelas das semanas de moda – e a gente também, viu? <3

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