Futuro da CAPRICHO é diferente, desobediente e também no impresso
Nascida quase que com a própria Editora Abril, a CAPRICHO é uma jovem-senhora de 73 anos que passou por quase todas as fases da adolescência de muita gente.
ocê lembra como era o mundo em 2015? Bem, era muito diferente: o Snapchat era a rede social do momento e a era dos YouTubers estava com tudo; Netflix e Spotify estavam começando a se popularizar; Mad Max estreava nos cinemas e foi naquele ano que Adele lançou o aclamado 25.
Longe das redes e da cultura pop, vivemos também a chamada “primavera feminista”, com protestos em todo o país em defesa dos direitos das mulheres e com o “Fora Cunha”; vimos o início do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, e a crise migratória com a guerra na Síria.
Mas lá, em junho de 2015, outro acontecimento marcante: a CAPRICHO deixou de ser impressa e passou a ser totalmente online, atendendo a uma demanda de um mundo cada vez mais digital e conectado. E não estávamos sós: grande parte dos veículos estavam precisando se reinventar.
Nascida quase que com a própria Editora Abril, a CAPRICHO é uma jovem-senhora de 73 anos que passou por quase todas as fases da adolescência de muita gente. É sério, faça o exercício: pergunte para sua avó, tia ou mãe. Posso apostar que elas certamente terão alguma história com a gente.
Quase dez anos depois, estamos aqui: eu, como editora-chefe, e você aí do outro lado, lendo esse texto em uma edição impressa. Sim, repetindo, produção: edição impressa. Agora, em dois períodos do ano – em julho e dezembro – estaremos com vocês, nossos leitores, de um jeito único: no papel. E vocês que pediram, hein?
É como Bianca Andrade, nossa estrela de capa, disse em entrevista à talentosa repórter Sofia Duarte. “Quando a gente tem uma revista na mão, acabamos não rolando o feed, né? A leitura física libera essa dopamina lenta que faz bem para a nossa saúde mental.” Ô se faz.
Aqui, “Boca Rosa” encara uma vibe sofisticada e futurista, explorando sua própria potência como jovem empreendedora que saiu da Maré para conquistar o mundo e, hoje, inspira muitas outras jovens que, sim, podem sonhar em ser como ela. E você, hein, o que quer para o seu futuro? 😉
O nosso é desobediente (e também no impresso)*. Vamos juntos?
Um beijo,