O FUNK CHEGOU! Anitta quebra tudo no Rock in Rio 2019
Como esperado, a cantora fez uma performance surpreendente e conseguiu algo inédito na história do festival.
Antes de mais nada, preciso dizer: foi de arrepiar. Se na edição de 2017 houve a polêmica de que Anitta foi esnobada pela produção do Rock in Rio, em 2019 ela provou que o funk deve (e sempre deveria) estar entre as atrações do festival.
Como primeiro show no Palco Mundo neste sábado (5/10), Anitta teve a vantagem de montar a estrutura como quisesse. Em homenagem as suas origens, a funkeira recriou o Paredão da Furacão 2000. O MC Andinho, inclusive, fez um medley de hinos da época (mudando um pouco as letras) para a abertura do grande espetáculo.
Em seguida, Anitta surgiu no palco com o lendário Show das Poderosas. Depois, engatou com Bang! Dá para imaginar a energia nesse momento, né?
Como a cantora é uma fábrica de hits e o show tinha que durar apenas uma hora, ela decidiu agradar aos fãs e fazer medleys entre uma música e outra com alguns de seus hinos mais famosos, para que ninguém reclamasse que um ou outro single ficou de fora.
Um ponto alto, devo dizer, foi a apresentação de Sua Cara, parceria de Anitta, Pabllo Vittar e Major Lazer. Com todas as tretas e boatos que envolvem as duas cantoras, a galera pensou que talvez a canção pudesse não ser cantada, mas foi! Inclusive, a parte da Pabllo foi apresentada em alto e bom som. Seria o fim da rixa?
Embora tenha cantado várias de suas parcerias, Ani não convidou ninguém para dividir o palco. Nem mesmo Ludmilla e Projota que estavam pela Cidade Do Rock neste sábado. Tudo bem, né? A cantora era o grande foco da noite.
E, com todo este poder, ela fez algo inédito na história do RIR. Anitta trouxe diversos ritmos musicais brasileiros para o palco principal do festival. De sertanejo ao brega funk, minha gente!
Para fechar, Anitta fez um showzão digno de apresentação internacional. Fogos de artificio, fumaça, mudança de cenários, quatro trocas de roupa… Uma pena que não interagiu tanto com o público. Um exemplo foram os telões que falavam sobre a questão da Amazônia, que a artista tanto defende, e que ela não comentou na hora da apresentação. E, quando ela decidiu conversar por dois minutos, agradeceu a si mesma por não desistir dos sonhos.
De qualquer maneira, junto com a Funk Orquestra e participações de Ludmilla, Fernando Abreu e Buchecha, que aconteceram mais cedo no Palco Sunset, Larissa de Macedo Machado fez história. E você, o que achou?