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Harris Dickinson, de Mentes Sombrias: “Dar mais poder às mulheres é legal”

Mentes Sombrias chegou aos cinemas brasileiros nesta quinta (16)

Por Mariane Morisawa, de Los Angeles 18 ago 2018, 16h39

Harris Dickinson tem tudo para conquistar seu coração: cabelos ruivos, olhos azuis, sardas e aquele sotaque inglês. Como Liam em Mentes Sombrias, de Jennifer Yuh Nelson, lidera o grupo de adolescentes fugitivos formado também por Chubs (Skylan Brooks) e Zu (Miya Cech), que topa no meio do caminho com Ruby (Amandla Stenberg), uma garota que está ameaçada de morte pelo governo por ter poderes especiais. Com a CAPRICHO, Harris conversou sobre o filme e a importância de dar mais poder às mulheres e aos jovens!

CH: Do que mais gostou no projeto e no seu personagem?

HARRIS: Acho que Mentes Sombrias me atraiu por mostrar jovens poderosos. Também achei que havia temas bacanas. O Liam é um personagem bondoso e protetor, mas ao mesmo tempo cheio de problemas, com coisas do passado de que ele quer se livrar. Ele quer construir um futuro melhor para si mesmo e para quem está à sua volta. Fora que é muito divertido fazer as cenas de ação, né?

CH: Muitas vezes os adolescentes são criticados e considerados pouco atuantes. Como acha que o filme se relaciona com a realidade? 

HARRIS: Os jovens podem ser inexperientes, mas isso não significa falta de conhecimento. Muitas vezes esse conhecimento é canalizado para provocar mudança. O filme representa essa noção. Apesar de ter adolescentes lidando com poderes especiais, o roteiro está fundado na realidade e espelha a sociedade. Ele mostra que, quando há algo ruim provocado pela geração anterior ou com quem está no poder, vale a pena ir contra isso e lutar por algo melhor.

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Mentes Sombrias é produzido por Dan Cohen, Shawn Levy e Dan Levine, que trabalharam também em Stranger Things e A Chegada. Fox Films/Divulgação

CH: O filme é liderado por uma garota e dirigido por uma mulher. Como vê isso no contexto do empoderamento feminino?  

HARRIS: É extremamente importante. É uma história de empoderamento feminino protagonizada por uma mulher e dirigido por outra. É essa força que leva o filme adiante.

CH: Seu personagem é bondoso e protetor, mas também bem compreensivo. Liam entende rapidinho que Ruby é mais poderosa que ele e fica bem com isso… 

HARRIS: Sim. E isso se refletiu na filmagem também. Como homem, foi importante me submeter a isso e aceitar. E ficar bem com isso. Normalmente é o inverso nos filmes. Mas dar mais poder às mulheres é legal e progressista. E reflete o mundo de hoje.

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CH: E você também vai ser o príncipe em Malévola 2. Como está sendo a experiência? 

HARRIS: Estou bem empolgado. É um papel diferente. E estou muito feliz de trabalhar com Angelina Jolie e Elle Fanning. Espero que gostem! Mas não posso falar nada além disso. (risos)

CH: Se pudesse dizer algo para você aos 15 anos, o que diria? 

HARRIS: Faça muitas perguntas, continue sempre disposto a aprender e tente sempre ficar inspirado!

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