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Zendaya sobre Zac Efron em O Rei do Show: “um grande parceiro”

Musical traz músicas dos compositores de La La Land - Cantando Estações e estreia nesta segunda (25/12) nos cinemas brasileiros

Por Da Redação Atualizado em 31 out 2024, 21h00 - Publicado em 25 dez 2017, 12h18
Fox Film do Brasil/Reprodução

O Rei do Show, que estreia nesta segunda-feira (25/12) nos cinemas brasileiros, promete ser o seu novo musical favorito. Estrelado por Hugh Jackman, no papel do lendário P.T. Barnum, o longa conta com direção de Michael Gracey e músicas da dupla vencedora do Oscar por La La Land – Cantando Estações, Benj Pasek e Justin Paul.

Para contar a história de Barnum, que praticamente inventou o show business com seus grandes espetáculos, O Rei do Show conta ainda com um elenco de peso, formado por Zac Efron (Phillip Carlyle), Michelle Williams (Charity) e Zendaya (Anne Wheeler).

Com um visual deslumbrante, que inclui um cabelo cor-de-rosa, Zendaya vive um romance com Zac Efron em O Rei do Show, e teve que mostrar suas habilidades no trapézio, além de cantar muito em sua interpretação.

“Tive uma reunião com Michael Gracey, diretor do filme, quando eu tinha 19 anos. Eu estava com a minha mãe. O Michael nos contou a história e explicou que achava que eu seria perfeita para interpretar a personagem Anne. Ele me mostrou vídeos do Hugh cantando e me falou que compositores novos e incríveis estavam fazendo toda a música. Evidentemente, ele se referia a Justin Paul e Benj Pasek, que agora ganharam Oscar e Tony por La La Land – Cantando Estações e Prezado Evan Hansen“, contou a atriz sobre o convite para integrar o elenco de O Rei do Show. “O Michael é a pessoa mais legal do mundo e eu me apaixonei pela ideia de participar deste filme. Para fazer o teste, sabia que teria que cantar, então perguntei se seria possível eu já me apresentar com as canções que cantaria no filme se fosse escolhida, para que pudesse gravar alguma coisa e mostrar a eles do que eu era capaz. Eles concordaram e eu gravei minha própria versão de Rewrite The Stars (minha canção com o Zac) no meu estúdio, na garagem da minha casa. Cantei a minha parte do dueto. Depois, quando fiz o meu teste, toquei a canção para o Michael e o Zac, e tudo correu muito bem. Quando me dei conta, já estava no filme.”

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CAPRICHO: Você pode falar sobre a trajetória da Anne?
Zendaya: Quando a Anne aparece pela primeira vez, ela sabe como vai ser sua vida e só quer fazer o seu trabalho de artista do trapézio. Ela adora estar no ar, essa é a sua paixão. Então, sua vida muda, porque Phillip (Zac Efron) aparece, e ela começa a se apaixonar por ele. Mas existem complicações. Ela sabe que não pode ficar com ele devido à cor da sua pele. Então eles têm o que eu chamaria de ‘história de amor discreta’. Eles não devem falar um com o outro, não podem se tocar nem ser vistos juntos. Então tudo é feito com olhares, e a gente vê que eles estão se apaixonando secretamente apesar do tabu. A Anne compreende melhor do que o Phillip os perigos do relacionamento.

Você tem alguma identificação com a personagem?
Tenho, porque ela se sente livre quando está no ar, trabalhando no trapézio. Lá é o lugar onde a Anne pode esquecer o mundo e todas as dificuldades da sua vida. É lá que ela fica realmente à vontade e se sente centrada—quando está, literalmente, fora do chão. Quando volta para o chão, ela tem que lidar com seus problemas; quando está voando, ela fica livre dessas coisas. Sob alguns aspectos, é assim que eu me sinto sobre o que eu faço, seja como atriz, cantora ou dançarina. Quando atuo, escapo de tudo que me estressa ou de qualquer outra preocupação. É atuando que eu sou eu mesma e, da mesma forma, é isso que o circo e o trapézio significam para a Anne.

Como foi trabalhar com Zac Efron? Vocês dois têm uma química fantástica!
O Zac é incrível. Foi um grande parceiro, e isso foi importante porque há momentos em que somos içados no ar e ele tem que segurar o meu peso. Fizemos muitas coisas loucas no nosso número juntos e tivemos, literalmente, que nos apoiarmos um no outro. É excelente quando se tem um bom parceiro, alguém em quem a gente confia, e o Zac, sem dúvida, foi essa pessoa para mim.

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Você parece destemida em seu trabalho com o trapézio. Como foi isso?
Bem, nós ensaiamos todos os números do filme, cada detalhe, antes mesmo de começarmos a filmar, porque o diretor queria filmar tudo quase como se fosse um verdadeiro show da Broadway, como se estivéssemos no palco nos apresentando. O Michael queria que eu mesma fizesse todo o trabalho do trapézio quanto possível, sem dublê. Então eu logo comecei a treinar todos os dias. Ele também queria que meus braços mudassem, e eu estava tentando ganhar músculos (riso)! Foi uma situação nova para mim, porque eu não costumo malhar, mas tive que fazê-lo todos os dias. Também tive que começar o treinamento do trapézio. Lembro-me do primeiro dia, em que eu disse: ‘O que eu faço?’.

Foi muito assustador?
É claro que foi assustador na primeira tentativa. Também foi um pouco estranho, porque eu tinha praticado num equipamento específico que eu já conhecia, de um armazém onde eu praticava o trapézio com instrutores, e eu tinha a rede. Eu estava na minha zona de conforto. Depois, quando eu quis tentar o equipamento de verdade no cenário de verdade, era 4,5 metros mais alto e não havia rede! Eles diziam: ‘Certo, queremos que você tente neste aqui agora.’ Eu dizia: ‘Gente, isso é insano!’ Mas então, bem antes de eu tentar pela primeira vez, Hugh Jackman me disse: ‘Zendaya, você é valentona’, e era tudo que eu precisava, daquele incentivo dele. Comecei e adorei, e agora não tenho mais medo. O segredo é saltar e seguir em frente. Agora nem sinto nada. Não tenho mais medo de alturas. Meu corpo passou por muitas provações, levou muita pancada e arranhão, mas eu nem sentia nada quando estava no ar!

Como foi trabalhar com Hugh Jackman?
Ele é incrível! Falando sério, ele é a pessoa mais legal do mundo, e eu tive muita sorte de trabalhar com ele. Ele ajuda muito o elenco todo. Nem todo mundo é gente boa neste ramo, então, quando a gente encontra uma pessoa adorável como o Hugh, é fantástico. Sou grande fã dele e tive um sonho sobre como eu esperava que ele fosse se algum dia o conhecesse na vida real. Muitas vezes, as pessoas que admiramos não correspondem às nossas expectativas. Mas o Hugh é uma dessas pessoas que superam as expectativas. Ele é gentil com todo mundo no set, não só com os astros do filme. Ele trata todo mundo da mesma maneira: com bondade e respeito.

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Fox Film do Brasil/Reprodução

Ouvi dizer que você é uma pessoa muito humilde. Você é tão jovem e já conquistou tanto! Como faz para manter os pés no chão?
Eu realmente acho que isso se deve à minha família, porque é assim que eu fui criada e é assim que eu sou como pessoa. Espero continuar sendo uma pessoa realista. Não importa o que aconteça na minha carreira, pretendo ser gentil e bondosa com as pessoas como o Hugh Jackman. Pretendo continuar sendo a pessoa que sou agora. Acho isso super importante.

Foi difícil interpretar Rewrite The Stars com o Zac?
Fazer a canção foi divertido e excitante para nós dois. A gente realmente saltava e voava, foi muito legal. Acho que a parte difícil era tentar lembrar que tínhamos que cantar juntos quando estávamos filmando, pendurados por um fio e de cabeça para baixo. Eu tinha sempre que me lembrar de mexer a boca (riso). Eu pensava: ‘Ah, puxa, estamos fazendo uma acrobacia, mas também temos que parecer graciosos e atuar normalmente’, e era um dueto de amor emotivo. Tinha muitos fatores envolvidos e muita coisa para pensarmos. Mas tenho muito, muito orgulho daquela canção porque eu nunca tinha visto um número musical feito inteiramente no ar.

Fox Film do Brasil/Reprodução
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Você pode nos contar sobre o visual incrível da sua personagem?
Nossa figurinista (Ellen Mirojnick) é incrível! Ela criou peças maravilhosas para todos os atores. A única palavra que eu posso usar para realmente descrever o visual da minha personagem é ‘fantástica’. É baseado na realidade e aumentado cinquenta por cento. A coisa mais bonita deste filme é que ele não é completamente realista; é muito teatral à sua maneira, e isso lhe dá um toque especial, diferente. Todos os figurinos são belíssimos e detalhados, desde a arte no corpo dos dançarinos até as diversas texturas das roupas.

O que você achou de ter cabelo cor-de-rosa?
Achei ótimo! Disseram que o meu cabelo seria cor-de-rosa, e eu fiquei imaginando como seria. Então pus a peruca e aquilo realmente contribuiu para a caracterização da personagem.

Como é ser um exemplo de comportamento para muitas meninas?
Tenho muito orgulho de ser um exemplo e acho que é uma enorme responsabilidade, muitos pais confiam em mim para entreter seus filhos (riso). Então eu tento ser a melhor pessoa que posso ser e espero inspirar os jovens a serem as melhores pessoas que eles podem ser.

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