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Zendaya ressalta força e complexidades de seu papel em Rivais

A atriz interpreta uma protagonista que não tem medo de falar o que quer ou fazer o que for necessário para conseguir algo

Por Anny Caroline Guerrera 25 abr 2024, 09h01
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O novo filme protagonizado por Zendaya vai te fazer prender o fôlego na sala de cinema. Através de uma narrativa eletrizante, Rivais apresenta uma história de amizade, amor e competição enquanto intercala cenas de um emocionante jogo que deixa qualquer um tenso para saber qual será o próximo movimento dos jogadores, tudo isso com uma trilha sonora que aumenta ainda mais a adrenalina do momento.

“Eu não conseguia definir o tipo de filme que era”, compartilhou Zendaya, em coletiva de imprensa, sobre o que a atraiu ao projeto. Era engraçado mas eu não diria que é uma comédia. Tinha drama, mas eu não diria que era só drama. Tinha tênis mas não é como se fosse um filme de esporte. Acho que esse sentimento de tudo ao mesmo tempo foi lindo e igualmente assustador e empolgante”, destacou a atriz.

Ela estrela o longa ao lado de Mike Faist e Josh O’Connor, que interpretam Art e Patrick, respectivamente. Ambos são jogadores de tênis profissionais que carregam um longo passado juntos e que tiveram suas vidas mudadas com a chegada de Tashi Duncan, a complexa protagonista da atriz.

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“Acredito que a resposta do público para ela pode ser algo novo porque é uma personagem feminina que não precisa que gostem dela e não se importa se você gosta. Ela não pede perdão”, refletiu Zendaya. A estrela  ainda compartilhou que foi importante trazer esse aspecto, não só para o público, mas para ela como atriz. “Foi por isso que eu quis interpretá-la sabe? Porque eu sinto que, no geral, julgar as pessoas faz parte do nosso instinto natural.”

É uma personagem feminina que não precisa que gostem dela e não se importa se você gosta. Ela não pede perdão

Zendaya sobre papel em Rivais

Isso acontece não só com Tashi mas com os três protagonistas da narrativa. Todos apresentam, aos poucos, características que moldam e influenciam suas ações, seja no passado ou no presente. Para transitar dentro dessa dualidade, o longa alterna linhas do tempo constantemente:

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“É fácil julgar esses personagens e entendo porque fazemos isso e acho que é essa a beleza dos filmes, a sua opinião muda e a minha muda toda vez que assisto. Toda vez que eu leio. Toda vez que eu a interpreto. Sendo sincera, eu tinha pré noções da personagem e esses caras [Mike e Josh] chegaram com suas performances e mudaram minha percepção”, ressaltou ela.

A direção do longa foi assinada por Luca Guadagnino, conhecido por produções como Me Chame Pelo Seu Nome, enquanto o roteiro ficou por conta de Justin Kuritzkes, que teve a ideia pro projeto em 2018, quando assistiu um jogo entre Serena Williams e Naomi Osaka. A  situação o deixou curioso sobre o assunto e não demorou para que ele produzisse a história.

“Imediatamente, fui atingido por essa intensa situação cinematográfica em que você está completamente sozinho do outro lado e tem essa outra pessoa , muito boa no que faz e que se importa com o que acontece, que você se importa, mas que você não pode falar com ela”, explicou.

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Rivais está em cartaz nos cinemas.

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