Youtuber Mauro Nakada dá dicas para quem quer fazer mochilão pelo mundo
O youtuber conheceu as 7 maravilhas do mundo e conversou com a Capricho sobre essa experiência mara!
Já pensou em conhecer todas as 7 Maravilhas do Mundo Moderno? É um sonho de muuita gente e para o youtuber Mauro Nakada já é uma realidade! Incrível, né? Ele conseguiu visitar cada uma delas entre janeiro e novembro de 2017 e decidiu escrever o livro O Guia do Mochileiro Terráqueo: Em Busca das 7 Maravilhas, contando vários acontecimentos e mostrando o que aprendeu na jornada. Além do livro, o influencer tem um canal que leva seu nome desde 2007, no qual compartilhou muitos detalhes da viagem. A CAPRICHO conversou com Mauro sobre essa experiência ao redor do mundo e ele de quebra deu algumas dicas pra quem tem vontade de fazer mochilão!
CH: De onde surgiu a ideia de fazer um mochilão pelo mundo?
MAURO NAKADA: A ideia de conhecer as 7 maravilhas veio depois que eu visitei Machu Picchu pela primeira vez, mas era só uma ideia bem distante, não achei que realmente conseguiria fazer isso, até porque cada uma delas ficava em um canto do mundo. Mas apareceram algumas oportunidades, então eu fui passo a passo conseguindo completar a lista de lugares que queria visitar.
CH: Como a viagem mudou a sua vida?
MAURO: Foi uma experiência que me trouxe muita perspectiva, muitos pontos de vista diferentes sobre o mundo e a vida. Conheci várias pessoas de vários países, vi como é o dia a dia de cada lugar, quais são os hábitos, qual a história por trás deles…
CH: O que você fez para a viagem não sair tão cara?
MAURO: A dica mais importante é tentar encontrar passagens relativamente baratas. Normalmente eu não fico muito de olho em que horas o voo sai ou quantas escalas tem. Se eu quero ir para o lugar, eu escolho a passagem que é mais confortável para eu pagar e vou. Chegar lá é o que importa.
CH: Como se preparar para uma viagem tão longa?
MAURO: Pesquisei antes informações sobre a temperatura dos lugares, para poder separar as roupas. Também fui ver quais moedas eram usadas nos países, porque, por exemplo, você não consegue comprar no Brasil moedas que usam na Tailândia. Precisa comprar o dólar aqui e trocar pela moeda local lá. Uma coisa importante também é ver qual é o padrão de tomadas para conseguir carregar todas as câmeras. (risos) Levei vários adaptadores diferentes para poder carregar minhas coisas.
CH: Como foi o processo de escrever o livro?
MAURO: Antes de dormir, eu pegava um caderninho e anotava tudo que tinha acontecido no dia, adicionando alguns pensamentos, sensações, o que eu tinha aprendido e os sentimentos que eu tive durante o dia. Chegando em casa depois da viagem eu li todo esse diário e fui trazendo de novo as memórias vividas, ouvi as músicas que eu tinha escutado lá, tudo para passar para o livro uma história bem completa.
CH: Você se lembra de alguma história engraçada da viagem?
MAURO NAKADA: Teve uma vez que a gente estava em Hong Kong e saiu na rua para ver o que estava acontecendo na vida noturna da cidade. Achamos uma carteira no chão e levamos em uma 7-Eleven que tinha ali perto, para tentar deixar com a moça do caixa, mas ela disse que era melhor deixar com um policial. Aí apareceu um cara na loja e disse que ele não era da cidade, mas falou para a gente não deixar com a polícia, porque tinha a chance de eles ficarem com a carteira. Eu achei estranho porque ele falava inglês muito fluente e tinha um rosto familiar. Aí voltamos para a rua e vimos que tinha um set de cinema montado e no meio disso esse cara apareceu, perguntou se tínhamos achado a dona da carteira e se ofereceu para ajudar a procurá-la. Ele foi com a gente, mas depois chegaram alguns seguranças falando que as gravações tinham terminado e que ele tinha que ir embora. E foi nessa hora que percebemos que ele devia ser alguém bem importante. Só quando voltamos para o hotel percebemos que ele era o Tim Burton, só que estava um pouco diferente, por isso foi mais difícil de reconhecer.
Que doideira, né? Que lugares você tem vontade de conhecer?