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VAV retorna belo e enigmático com o single POISON

O grupo conversou com a CH sobre o futuro do K-pop e o processo criativo do seu novo álbum

Por Gustavo Balducci Atualizado em 21 out 2019, 19h29 - Publicado em 21 out 2019, 14h07

O boy group VAV já está na estrada do K-pop há quase quatro anos! Em 2018, ele aterrissou pela primeira vez nos palcos brasileiros e conquistou rapidamente o coração do Vampz, seu fandom oficial. A aposta deu tão certo que em fevereiro de 2019, os idols ST.Van, ACE, BaRon, Jacob, Lou, Ayno e Ziu retornaram com uma grande tour pela América Latina, dessa vez apresentando o single Senorita que já bateu 28 milhões de views no YouTube. A segunda passagem do grupo por aqui também rendeu uma conversa especial com a CAPRICHO, quando os integrantes revelaram quais eram os seus planos para o futuro.

Em julho, a faixa trilíngue Give Me More, parceria com os músicos De La Ghetto e Play-N-Skillz, ganhou espaço e mostrou que a paixão latina já faz parte da essência do VAV. O grupo de garotos que debutou cheio de conceito durante o Halloween de 2015 segue inovando a cada comeback. Abraçando a sua essência mais sombria e misteriosa, nesta segunda-feira (21), o VAV está de volta aos holofotes com a elétrica POISON. Segura esse hino:

POISON estrela o miniálbum de mesmo nome ao lado de quatro faixas poderosas. Com o lançamento em mãos, a CH convocou o VAV outra vez para contar tudo sobre a produção desse novo projeto, incluindo a sua evolução musical e quais são as visões que o grupo tem sobre o K-pop nos dias atuais. Prepare o coração:

CH: Wow! Este já é o quinto miniálbum do VAV. Quais foram as principais mudanças que vocês sentiram desde a estreia?

ACE: Eu sinto que a maior mudança no VAV desde o debut está no nosso crescimento musical. Diferente do começo, agora nós escrevemos e produzimos as nossas próprias músicas – e estamos inspirados para expressar tudo isso. Posso dizer que o VAV cresceu.

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ST.VAN: Uma das maiores mudanças do VAV é que nós estamos procurando a nossa própria cor e, acima de tudo, agora todos os membros podem criar músicas e tocá-las para os nossos fãs.

ZIU: A grande mudança que eu sinto desde o debut é estar ainda mais próximo dos membros. Claro, nós já éramos muito próximos desde o início, mas como estamos vivendo juntos por um longo período, hoje podemos entender e compreender melhor todos os sentimentos e desejos uns dos outros, sem nem precisar conversar.

CH: Com a explosão do K-pop pelo mundo todo, a indústria, a mídia e os fãs se tornaram cada vez mais exigentes. Como vocês encaram esse desafio e qual é o segredo do VAV para ser um boy group de sucesso nos dias de hoje?

LOU: Eu sinto que é uma honra. Sou grato que muitas pessoas gostem de K-pop atualmente. Nós vamos continuar a fazer K-pop com as cores do VAV. Se nós seguirmos trabalhando duro, nós iremos obter sucesso.

AYNO: É importante continuar lançando álbuns. E cada vez que eu fizer um disco, vou mostrar o quanto cresci musicalmente. Eu acho que esse é um bom segredo para ser um boy group de sucesso.

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BARON: Não acho que há uma receita secreta. Penso que todo esforço e paixão constante são as forças impulsionadoras para dar energia a isso. O tempo que nós temos para extravasar é um pouco mais que três minutos, mostrar nosso entusiasmo no palco, e é assim que nós podemos ser amados pelos fãs do mundo todo.

CH: Como foi o processo criativo de Poison?

ST.VAN: Foi muito divertido se preparar para o álbum Poison, porque eu gostei de brincar com meu estilo de música e coreografia preferido. E mais do que tudo isso, foi muito proveitoso e precioso poder trabalhar com nossos sete membros juntos.

ZIU: A primeira vez que eu ouvi a música título, pensei que ela dava um bom match com nossos membros. Então, o processo de preparação, gravação e coreografia ficou bem feito em pouco tempo. Acho que os resultados do ensaio de fotos e também do mv se saíram tão bem graças aos membros do VAV.

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JACOB: Esse álbum foi o mais difícil para determinar qual seria a faixa título. Havia várias faixas candidatas, e eu gostei de todas! Como sempre cantei as músicas do nosso CEO Ryan Jhun, dessa vez eu pensei muito sobre fazer isso de novo ou fazer alguma mudança, então eu votei na faixa Poison. Desde então, eu curti muito toda a preparação para o álbum.

CH: E quais são os conceitos visuais explorados nesse novo álbum?

AYNO: Tentei expressar minha tristeza em silêncio. Eu acho que Mugunghwa Girl, nossa fotógrafa, expressou tudo isso muito bem. Um detalhe: essa foi a minha primeira vez experimentando unhas pretas. Como o álbum é sobre veneno [Poison, em inglês], há detalhes em toda a nossa maquiagem que ajudam a contar esse conceito.

BARON: Nós não fizemos o paralelo ao veneno apenas com a escuridão. Normalmente, veneno é perigoso, então é expressado nas cores preto ou vermelho, que podem ser um alerta. Mas nós escolhemos uma mistura misteriosa entre azul e roxo. Eu acho que todo veneno é meio chique e visualmente tem uma aparência bela. E os visuais do VAV são belos (risos).

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JACOB: Eu tinha em mente um conceito muito impressionante, com uma cena em que o St. Van sentava-se no telhado com asas pretas. É uma cena muito estonteante, intensamente emocional, então eu achei que cairia bem com o conceito deste álbum. Infelizmente, ela não apareceu na versão final do mv, mas vocês podem imaginar.

CH: Na faixa 119, temos uma collab entre vocês e o cantor e produtor Hui, do grupo Pentagon. Como surgiu essa colaboração?

ACE: Eu fiquei muito feliz ao saber que Hui do Pentagon havia preparado uma música para nós. Eu ouvi que o Hui monitorou cuidadosamente nossos stages para nos dar o tom certo quando nós fizemos 119. Talvez seja por isso que ela combine tão bem conosco. Foi fácil de gravá-la, porque ele nos deu uma música que se encaixa perfeitamente.

LOU: Hui, do Pentagon, é um artista reconhecido por muitas pessoas dentro do K-pop. Eu queria receber essa faixa dele porque ela já era muito boa na época que estávamos produzindo o álbum. Agora, ela significa ainda mais porque ele pesquisou tudo sobre o VAV e nos entregou uma música customizada, feita especialmente para nós.

ZIU: Quando estávamos gravando, o Hui veio até a nossa sala de gravação para ver o diretor. Enquanto eu praticava 119, ele a explicou muito bem e apontou todos os pontos importantes. Eu tive bastante estimulação vocal enquanto praticava essa faixa e foi uma oportunidade para aprender mais.

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CH: Já na balada romântica Sweat Hearth, podemos ver os talentos do integrante Ace brilhar. Como foi compor essa canção?

ACE: Antes de mais nada, a maior razão para eu ter feito Sweet Heart é que queria escrever uma música para os nossos fãs, os Vampz. Nós começamos com a direção de fazer uma música leve e honesta que traduz toda a nossa sinceridade e amor, e saiu assim.

LOU: Na verdade, há vários de nós que compõem e eu sou um deles, mas nossos gêneros e estilos de trabalhos são diferentes. Eu gosto de pop, mas o Ace adora baladas acústicas mais suaves e românticas. E tudo isso está presente nessa música. É uma música fácil de ouvir.

BARON: Ace fez essa melodia apontando cada acorde do violão e continuou estudando músicas que poderiam ser referência. Como foi a sua primeira vez compondo, eu o assisti de perto, prestando muito atenção em tudo. Eu tenho orgulho de ser membro do mesmo grupo que ele.

CH: Qual faixa do álbum Poison o VAV gostaria de recomendar para o Vampz brasileiro?

ST.VAN: Eu gostaria de indicar o single Poison. Na verdade, ela é o meu estilo favorito – e eu acho que consigo torná-la bem divertida para mostrar a vocês um stage perfeito.

AYNO: Escrevi a terceira faixa do álbum, Runway, em que quis dar aos fãs um charme diferente das músicas já existentes do VAV. Nela, usei uma base de EDM com uma pitada de glitch-pop. Acho que é uma música que pode dar conta da animação dos fãs brasileiros.

ZIU: Todas as músicas são ótimas. Eu recomendo fortemente que os Vampz do Brasil toquem o nosso novo álbum inteirinho! Vocês não ficarão entediados em ouvi-lo o dia todo porque as músicas são todas diferentes.

CH: O que o VAV espera para o futuro do K-pop?

LOU: Como o ritmo já está estabelecido no mercado mundial, espero que mais pessoas possam ouvir o K-pop e nos ajudem a promover a Coreia do Sul através dessa influência.

BARON: Eu vejo um futuro onde o K-pop será amado e influenciado por pessoas de todos os cantos do mundo – e espero que a música do VAV também faça parte disso.

AYNO: Eu vejo um futuro de dominação musical. Se nós criarmos coisas e tentarmos novos tipos de performance no K-pop, sinto que ele será ainda mais amado do que hoje. É importante que os artistas trabalhem duro e se desenvolvam. Todos os esforços do K-pop são importantes para a cena.

CH: Para finalizar o no bate papo, preciso saber, o VAV já está com saudades do Brasil?

ACE: Ah! O Brasil é um país que nos deixou com memórias inesquecíveis. Foi também o começo da nossa turnê além do mar e, como eu sempre fui recebido com muito entusiasmo todas as vezes que me encontrei com vocês, retorno com boas energias quando vou ao Brasil. Se uma oportunidade surgir, eu quero estar de volta a qualquer hora.

ST.VAN: Brasil, é claro que eu sinto muito a sua falta! Sempre recordo a primeira vez que nós fomos em turnê até vocês. Sinto falta, pois é um lugar em que eu estive tão animado com esse trabalho, e é com vocês que eu me sinto carregado de alegria e do charme de se apresentar em cima do palco. Claro, também tenho saudades dos fãs do mundo todo e eu sempre quero encontrá-los!

JACOB: Eu gosto da paixão dos fãs brasileiros e da natureza incrível que o Brasil possui. Ver a estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro foi uma das melhores experiências que eu tive na vida e nunca vou me esquecer.

O recado foi dado, Vampz. Você já pode ouvir o novo álbum completo do VAV e torcer com a CH pela terceira visita do grupo no Brasil. Play!

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