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Taylor Swift ameaça processar jovem que rastreia seus voos de jatinho

Na notificação, a equipe da artista destacou o receio de stalkers que ameaçam sua segurança

Por Arthur Ferreira 8 fev 2024, 17h48

Jack Sweeney, um estudante de 21 anos da Flórida que rastreia e divulga informações do jatinho de Taylor Swift e outras celebridades, recebeu uma notificação dos advogados da cantora. De acordo com o The Washington Post, o documento enviado pelo time da artista pede a suspensão das atividades dos perfis que compartilham registros sobre decolagens e pousos das viagens de Swift em tempo real.

A primeira notificação aconteceu em 2023 – quando a advogada Katie Wright Morrone enviou uma carta de cessação e desistência, alegando que as informações publicadas por Sweeney estavam trazendo “danos diretos e irreparáveis” assim como um “estresse físico e emocional” para Taylor. Ela também destacou que a cantora “não teria escolha a não ser buscar todo e qualquer recurso legal” caso ele não desse um fim ao “comportamento de perseguição e assédio“.

O The Washington Post também revelou que o documento dizia que a artista está “em constante estado de medo por sua segurança pessoal” e que “não existe um interesse legítimo ou necessidade pública desta informação, a não ser para perseguir, assediar e exercer domínio e controle”. Swift – que lida com diversos stalkers que tentam invadir suas residências – enfrentou um novo caso no último mês após um homem que a perseguia ser preso do lado de fora de sua casa em Nova York.

Embora isso possa ser um jogo para você, ou uma forma que você espera ganhar dinheiro ou fama, é uma questão de vida ou morte para a nossa cliente“, acrescentou a nota.

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Tree Paine, representante de Taylor, explicou ao veículo que não pode comentar sobre investigações policiais em andamento mas confirmou que os momentos de ações de stalkers podem indicar uma conexão com as publicações de Jack Sweeney: “Os posts dele dizem exatamente quando e onde ela vai estar“, pontuou.

A resposta de Jack Sweeney

Jack Sweeney utiliza dados públicos disponibilizados pela Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) e, em entrevista ao The Washington Post, ele afirmou que viu as cartas como uma tentativa de assustá-lo para que parasse de fazer as publicações, destacando que ele não entrega detalhes, apenas uma ideia de onde ela pode estar. Ele ainda disse que as notificações foram enviadas em um período em que a artista estava lidando com críticas envolvendo os impactos ambientais de seus voos. “Essa informação já está lá. A equipe dela pensa que pode comandar o mundo“, disse Jack.

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Tree Paine rebateu a fala de Sweeney e destacou que cálculos que apontam que Swift é a celebridade que mais poluí com dióxido de carbono que estão incorretos porque o jatinho é, muitas vezes, alugado para outras pessoas e ressaltou que a cantora “comprou mais que o dobro de créditos de carbono necessários antes de sua atual turnê começar”.

Além de Taylor, Jack também opera contas que rastreiam voos de nomes como Kylie Jenner, Kim Kardashian, Donald Trump, Jeff Bezos, Mark Zuckerberg, Elon Musk e mais. O jovem já teve contas derrubadas no Facebook e Instagram, mas mantém perfis ativos em outras redes sociais.

No caso de Swift, eram rastreados voos de dois jatinhos particulares. Entretanto, segundo a FAA, ela é não é mais proprietária de um desses aviões. A cantora teria vendido uma das aeronaves para alguém ligado à CarShield, empresa especializada em consertos de automóveis. O valor da transação não foi divulgado mas o TMZ reportou que a estimativa de uma venda para a marca do avião seria por volta de U$ 40 milhões.

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