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Rachel Zegler fez pausa para cuidar da saúde mental após ‘Branca de Neve’

"Eu simplesmente não estava funcionando como pessoa", disse a atriz em entrevista recente.

Por Rômulo Santana, Da Redação 24 jun 2025, 18h36

Rachel Zegler como Branca de Neve em live-action da Disney; ela está em cena usando uma capa vermelha com o povo do reino ao fundo — Rachel Zegler como Branca de Neve em live-action da Disney Disney/Divulgação

ara Rachel Zegler lidar com o ódio online se tornou parte da rotina. A atriz, que protagonizou o live-action de Branca de Neve, foi entrevistada pela revista iD e disse que começou a fazer acompanhamento psiquiátrico após ter sido escalada para o longa da Disney.

A artista chegou a ser apontada como o principal motivo do fracasso do longa nas salas de cinema. Depois dessa situação, ela precisou se mudar de Nova York para New Jersey e passar um tempo com sua família. Em paralelo, Zegler começou a tomar remédios para controlar sua ansiedade e restaurar sua própria confiança.

“Foi realmente um divisor de águas, porque eu simplesmente não estava funcionando como pessoa. E eu queria funcionar de uma forma que me fizesse sentir confiante na maneira como eu estava me apresentando ao mundo”, relatou a atriz.

Desde que foi anunciada como a atriz que daria vida à icônica personagem Branca de Neve, Zegler lida com críticas – inclusive, algumas racistas, por ser descendentes de colombianos — de inúmeras pessoas que não gostaram da escalação de uma latina para uma personagem que sempre foi vista sob o fenótipo branco.

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Quando foi escalada, Rachel também teceu suas críticas à animação lançada em 1937 pela Disney, dizendo que o longa era “antiquado” e que a sua versão da Branca seria diferente. Assim, teríamos uma princesa mais empoderada e que buscaria se tornar uma líder, não apenas esperar por um príncipe.

Zegler contou que o acompanhamento do psiquiatra, somado ao tratamento com os remédios, fez com que encontrasse solução para questões que até então pareciam muito grandes ou insuperáveis. Como quando o médico disse que ela não deveria normalizar os ataques que estava sofrendo, “Essa frase fez maravilhas por mim em várias situações de minha vida”, revelou a atriz.

“Acho que a mentalidade de vítima é uma escolha, e eu não a escolho. Também não escolho a maldade diante disso. Não escolho a negatividade. Escolho a positividade, a luz e a felicidade. E acredito que, às vezes, a felicidade é absolutamente uma escolha, e todo dia acordo e penso que tenho muita sorte de viver a vida que vivo”, disse Rachel.

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Atualmente, a atriz está em cartaz com o musical Evita no West End, em Londres, e tem sido elogiada por sua performance cantando Don’t Cry for Me Argentina na sacada do London Palladium, noite após noite.

Assista um trecho abaixo: