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Olivia Rodrigo para de distribuir camisinhas em shows da turnê ‘GUTS’

A cantora estava entregando a fãs kits com pílulas, lubrificantes e folhetos informativos sobre aborto

Por Da Redação Atualizado em 29 out 2024, 16h04 - Publicado em 16 mar 2024, 11h53

Olivia Rodrigo em show da turnê GUTS Christopher Polk/Billboard/Getty Images

Junto com grupos locais pró-aborto, a cantora Olivia Rodrigo estava dando camisinhas, pílulas do dia seguinte, lubrificantes e folhetos informativos sobre saúde reprodutiva e aborto para fãs que fossem aos seus shows da turnê GUTS, que está atualmente passando pelos Estados Unidos. No entanto, de acordo com a Variety, as organizações responsáveis pela distribuição dos kits receberam a ordem de que não poderiam mais realizar a ação.

Segundo a revista americana, membros de fundos que financiam o aborto para pessoas que não têm condições de pagar o procedimento afirmaram que essa decisão veio da equipe da artista. Jade Hurley, gerente de comunicação da DC Abortion Fund, disse que o motivo teria sido a presença de crianças nos shows. “A realidade é que jovens fazem sexo e precisam de acesso a métodos contraceptivos e anticoncepcionais de emergência. O que estamos fazendo é totalmente legal em todos os 50 estados do país”, declarou Hurley.

Em alguns folhetos, estava escrito: “Financiar o aborto? É uma boa ideia, certo?”, fazendo um trocadilho com a música bad idea, right?, do álbum GUTS.

free planb at @oliviarodrigo in st. louis tonight 💓 thank you @MOAbortionFund ✨ pic.twitter.com/41sc65XxLx

— kin ⸆⸉ (@cowboylikekin) March 12, 2024

Vale lembrar que, junto com a turnê, Olivia Rodrigo começou a Fund 4 Good, iniciativa comprometida em construir um futuro justo e igualitário para mulheres, meninas e pessoas que buscam liberdade reprodutiva. Parte do valor arrecadado com a venda dos ingressos dos shows será doado a National Network of Abortion Funds, rede de 100 fundos que visam aumentar o acesso ao aborto nos EUA, para garantir que “as pessoas mais afetadas pelo racismo estrutural, pela misoginia e pelas barreiras aos cuidados de saúde possam receber os cuidados reprodutivos que merecem”.