Ex-funcionárias relatam condições abusivas em fábrica da Kylie Cosmetics

Elas também contaram que não podiam falar ou olhar para Kylie Jenner

Por Da Redação Atualizado em 30 out 2024, 17h22 - Publicado em 16 jul 2021, 13h44
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CAPRICHO/Divulgação

Duas ex-funcionárias da fábrica que produzia cosméticos para Kylie Jenner, deram entrevista ao The Sun e relataram condições abusivas no trabalho. Elas também contaram que eram proibidas de falar e olhar para a empresária. 

Quando a caçula das irmãs Kardashian-Jenner lançou a Kylie Lip Kits, em 2015, a produção dos produtos era terceirizada pela fábrica Spatz. Ainda assim, Kylie e a mãe, Kris Jenner, iam frequentemente analisar a produção dos cosméticos da marca que viria a se chamar Kylie Cosmetics. 

“Antes de elas chegarem, os nossos supervisores nos diziam: ‘vocês não estão autorizadas a falar com elas, vocês devem continuar trabalhando, não podem tirar fotos ou fazer qualquer pergunta’”, contou Irene Lopez, ex-funcionária da Spatz, ao The Sun

Kylie Jenner em um jatinho particular com uma mão levantada
Ex-funcionárias relatam condições abusivas em fábrica da Kylie Cosmetics Instagram/Reprodução
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Irene disse que não havia nenhuma interação entre a dona da marca e os funcionários. “Elas vinham e nos observavam nas máquinas ou enchendo os tubos de maquiagem. Elas não falavam com a gente, nunca falaram comigo, falavam com os chefes, andavam por aí e olhavam tudo”, relatou. “Não é como se ela [Kylie] não visse quais eram as condições”. 

Outra ex-funcionária, Martha Molasco, falou sobre as “regras” que tinha que seguir quando a empresária visitava o local. “Estávamos fazendo o produto dela e não podíamos falar com ela. Não podíamos vê-la. Se estamos fazendo o produto dela e todo o trabalho é por nossa conta, ela deve estar ciente disso”, disse. 

Uma fonte disse ao The Sun que Kylie nunca deu nenhuma instrução aos funcionários e que não há indicações de que ela sabia sobre as condições da fábrica. 

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As mulheres também contaram que eram muito cobradas e humilhadas quando não atingiam o nível de produção exigido. Martha disse que se sentia “degradada”. Segundo Irene, elas tinham que fazer de 1.000 a 1.200 produtos por dia. 

“Tudo tinha que ser feito com perfeição e, se não fosse, eles jogariam na sua cara como se fosse lixo. Se você não fosse rápido o suficiente, seria demitido”, disse. Diante da pressão, ela contou que ia ao banheiro chorar. “Era muito para mim.”

Uma fonte contou ao jornal que Spartz não presta mais serviços à Kylie Cosmetics. Hoje, a empresa da empresária de 23 anos é avaliada em mais de US$1 bilhão, o que equivale a cerca de R$5 bilhões. 

 

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