Lagum fala de nova fase e agradece aos fãs: “Ver esse amor é maravilhoso”
Em conversa com a CAPRICHO, os integrantes deram detalhes sobre o Coisas da Geração, novo álbum da banda
Se você e seus amigos têm um sonho, mas acham que não se realizará, está na hora de conhecer a história a Lagum e se inspirar. A banda, formada por cinco integrantes, começou na adolescência de Jorge (guitarrista) e Pedro (vocalista), que passavam diversas tardes em uma lagoa de Belo Horizonte, em Minas Gerais.
Os dois curtiam bastante música e, por conta de um vídeo de Pedro que viralizou na web, acabaram sendo convidados para tocar em uma casa de show da cidade. Para ajudar na apresentação, chamaram alguns amigos, entre eles o Chicão, baixista da banda. Uma oportunidade bem legal, né? “Ao longo desse tempo, o Tio Wilson e o Otávio também entraram, mas logo no comecinho. Esse foi o início da Lagum”, contou Jorge à CAPRICHO.
Agora, com cinco anos de carreira nas costas, a banda lançou o Coisas da Geração, seu segundo álbum, que fala principalmente sobre como a modernidade mudou nosso jeito de sentir as emoções. Profundo, né? Além disso, o grupo também se apresentou no Rock In Rio 2019, e ainda concorre ao Prêmio Multishow, evento que acontecerá no dia 29 de outubro. Muitas novidades! A CH bateu um papo com os integrantes sobre a nova produção, perguntando sobre como o segundo é diferente do primeiro, e sobre as expectativas para a premiação. Vem ver!
CH: Quais são as principais inspirações de vocês?
OTÁVIO: Quando a gente conversa sobre isso, eu gosto de falar que nossa experiência de vida faz quem você é como artista. E eu acho que cada um tem uma, nossas referências são bem diluídas. Gostamos de Sticky Fingers, que é uma coisa geral.
Por exemplo, o Tio é um cara do Barão, do Cazuza, Paralamas do Sucesso. O Jorge é um cara do Red Hot. Eu gosto muito do rock n’ roll, gosto muito de Caetano. Então, eu acho que essa mistura que é um negócio que dá uma originalidade e uma identidade legal pra gente.
CH: Vocês lançaram um novo álbum neste ano. Por que acharam importante que um dos temas fosse o sentimento nos tempos atuais?
LAGUM: O conceito chegou no final do álbum, quando a gente buscou amarrar tudo o que a gente tinha escrito e vivenciado, aí enxergamos que existem certas emoções que são universais: o amor, saudade, raiva. Só que nos tempos atuais, a gente acaba vivendo de uma maneira muito peculiar.
As relações de amizade e afetivas acontecem e se desenrolam de acordo com as tecnologias que existem. Precisamos nos distanciar desse turbilhão de emoção e acontecimentos para poder entender esses sentimentos e transcrever isso para as músicas.
CH: Como vocês acham que esse álbum se difere do primeiro álbum de vocês?
LAGUM: Basicamente a diferença entre o primeiro e o segundo álbum foi um amadurecimento, foi uma série de vivências que tivemos e procuramos expressar nas músicas.
No novo álbum, tivemos a oportunidade de fazer com um produtor chamado Paul Ralphes. Sentíamos que faltava um pouco essa questão de voltar para a essência de uma banda e ele Paul teve uma sensibilidade enorme em captar isso. Ele trouxe muitos sons de banda mesmo, como bateria, baixo, guitarra e violão, e ao mesmo tempo teve uma preocupação com alguns elementos atuais.
CH: Qual a expectativa para o Prêmio Multishow?
LAGUM: A expectativa está altíssima. Para gente, é uma honra enorme que a gente foi indicado ao Prêmio Multishow, isso já é um reconhecimento maravilhoso do nosso trabalho. A parte mais bonita é ver a mobilização dos nossos fãs para a votação. Vemos os fãs clubes muito empenhados, fazendo mutirões de votação. Só de ver que essa galera está dedicando tempo, carinho e amor em relação a isso pra gente é maravilhoso.
CH: O que vocês podem contar sobre os planos para o futuro?
LAGUM: A gente pode adiantar que estamos trabalhando em uma série de lançamentos de vídeos ao vivo do nosso show lá em São Paulo, na Áudio. Fiquem ligados, é o que podemos falar por enquanto!
Sucesso, meninos!