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House of the Dragon: o que esperar do spin-off de Game Of Thrones?

Já assistimos os seis primeiros episódios da nova série do universo de Game of Thrones e te contamos alguns detalhes da mais nova produção

Por Bruna Parrado Atualizado em 19 ago 2022, 16h12 - Publicado em 19 ago 2022, 16h05

Mulher e homem de cabelos platinados em praia — House of the Dragon HBO Max/Divulgação

Game of Thrones se consolidou no mundo das séries por seu sucesso ao redor do mundo. Com isso, dá para imaginar como foi quando um novo lançamento de seu universo foi anunciado… Desde de que os fãs souberam de House of the Dragon, uma grande expectativa foi instaurada e o público finalmente poderá assistir tudo neste domingo (21/8).

Por aqui já assistimos os seis primeiros capítulos e agora te contamos nossas impressões da nova série – que estará disponível na HBO Max. E é claro: sem spoilers para não estragar a surpresa!

O fator GOT presente

É quase impossível assistir a série sem associá-la e até compará-la com Game of Thrones, ainda mais para quem é fã. E os elementos já conhecidos realmente se fazem presentes: não só pela família dos personagens, como também no formato explícito e violento do enredo – que pode assustar de primeira o telespectador que não conhece este universo.

Homens sentados em mesa ao lado do rei, com coroa dourada — House of the Dragon HBO Max/Divulgação

Por outro lado, a semelhança também causa um sentimento de nostalgia e identificação no público que maratonou todas as temporadas de GOT. Logo no início, objetos muito simbólicos da trama anterior retornam às telas lado a lado de novos personagens.

Um enredo sem vilões

Um dos principais pontos que guiam os acontecimentos da série é a ambição. Parece que não há aquela divisão extremamente comum na ficção de heróis e vilões, como se a trama mostrasse tanto o lado positivo quanto o negativo em um mesmo ser humano. Então, se torna difícil definir uma opinião sobre cada um logo no início – e o público consegue entender e até prever os comportamentos tendo em mente seus interesses em torno da Coroa.

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Protagonistas cativantes

Todas as atuações são dignas de elogio, mas alguns personagens acabam demorando mais para criar um vínculo com o público. Entretanto, isso não acontece com Daemon Targaryen (Matt Smith) e Rhaenyra Targaryen (Milly Alcock), que intrigam e cativam desde o começo tanto individualmente quanto em conjunto.

Homem com cabelo platinado comprido segurando espada. — House of the Dragon HBO Max/Divulgação

Mais drama do que ação

Pelo menos nesses episódios introdutórios, o drama é o gênero que domina a série. Não dizendo que não há ação mas, colocando em uma balança, conflitos familiares acontecem muito mais do que batalhas. O foco está muito mais nos dilemas de uma Corte, como casamentos, herança e sucessão.

Enquanto isso permite que o público conheça mais dos personagens e de todo o passado do universo, alguns fãs podem sentir um ritmo mais lento na trama como um todo. Talvez nos próximos episódios da temporada a história flua mais rápido e os dragões – que são os responsáveis pela fantasia – tenham uma participação ainda mais ativa.

Figurinos, cenários e efeitos especiais

A harmonia entre roupa, arquitetura, ambientes e até mesmo situações é visível desde o primeiro momento. Todos esses pilares unidos à composição fotográfica traz a beleza do passado à série e pode impressionar o púbico. Histórias de época já costumam ter uma cenografia bem particular e House of the Dragon segue isso de forma meticulosa e grandiosa. Sobre efeitos especiais, o público pode esperar um nível de qualidade elevado – principalmente nas cenas de batalha, quando os dragões aparecem.