Hank Moody está de volta causando em Californication
Assistir séries é sofrer de ansiedade. O que vai acontecer na temporada, quando volta a ser exibida, quais são porquês de ter perdido um personagem e, no mais comum dos casos, shipping loucamente (torcer para ver um casal cheio de química se pegar) costumam ser elementos dignos de roer de unhas. É tenso, minha gente. Nos casos […]
Assistir séries é sofrer de ansiedade. O que vai acontecer na temporada, quando volta a ser exibida, quais são porquês de ter perdido um personagem e, no mais comum dos casos, shipping loucamente (torcer para ver um casal cheio de química se pegar) costumam ser elementos dignos de roer de unhas. É tenso, minha gente. Nos casos mais graves, rola até uns sonhos com a história! Mas deixa isso pra lá.
Um dos meus guilty pleasures na vida, eu confesso, é Californication. E tenho que dizer que eu estou empolgadíssima porque Hank Moody is back, baby! A série retorna dia 13 nos EUA com a sexta temporada trazendo meu cafajeste favorito (David Duchovny, o ex-protagonista de Arquivo X). Vamos descobrir o que acontece depois que a louca da Carrie, a tal namorada de NY, drogou Hank e ele desmaiou (ou morreu?).
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Revemos Hank cheio de culpa pela louca, que foi quem morreu no fim das contas. Ele vai pra rehab depois de muita bebedeira e deprê e de lá sai para trabalhar novamente no universo do rock, como foi na segunda temporada. Rolará até uma participação do Marilyn Manson.
Aprontou de novo, pai?
Por que amar Californication? Pra mim, a conta é bem simples: Hank é o heroi derrotado, o cafajeste romântico, o intelectual na lama do mainstream. Todas essas contradições te fazem olhar para ele com uma certa ternura e algum respeito. Uma pessoa que tem a própria natureza sempre em conflito tem, no mínimo, momentos interessantes. Ele é um escritor talentoso e conhecido que não consegue escrever, um cara que nutre um amor louco e quase impossível pela ex (a sua mulher perfeita e mãe de sua filha), o pai dedicado de uma adolescente complicada e o feliz (?) proprietário de um Porsche destruidíssimo, meio que um sinal da decadência toda que culmina no fato de que ele mora em LA.
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Que é linda.
E ele odeia.
Estes momentos bem humanos é que seguram quase uma hora de sexo e risadas. Não me leve a mal, eu sou fã do excesso de sexo e das risadas, porque são praticamente a mesma coisa nesta série, aliás. Hank só se mete em tantas situações absurdas porque aproveita tudo o que a solidão e a ensolarada Los Angeles pode lhe oferecer. E ao máximo, afinal, ele tem essa adorável personalidade de menino…Só que é bom ver que ali tem um cara legal e cheio de falhas, acima de tudo.
The Mrs.
É ótima a carta que Hank manda para Karen (a ex) em In Utero, o episódio de flashback, que mostra a relação dos dois bem no comecinho. Ele diz que conheceu alguém, que foi um acidente, ele não esperava por isso. Ela falou uma coisa, ele falou outra e o fez perceber que queria passar o resto da vida no meio daquela conversa. Ele diz também que sentia que essa pessoa era ela, a tal pessoa certa para ele, e que tinha medo que eles se perdessem um do outro, ou que perdessem a hora certa de estar juntos. ♥
O personagem é baseado, talhado, desenhado, psicografado (e o que você mais preferir) no escritor Charles Bukowski, um apreciador do lifestyle “sexo, drogas e rock ‘n’ roll”. Ok, talvez não rock, já que Buk era fã de Mahler. Mas tudo bem. Outro ponto alto é a trilha sonora incrível, que tem Foo Fighters, Pearl Jam, Lynyrd Skynyrd, Nirvana, Rolling Stones, Justice, ZZ Top, Radiohead, etc.
PARA NOSSA ALEGRIA ♥
Tá bom pra vocês? Como se não bastasse, a 6a temporada introduzirá (ops!) a personagem Faith com a promessa de fazer um spin-off, uma série derivada de Californication e protagonizada por ela!
Mais alguém também ansiosa para ver o que o fofo bofe-canalha vai aprontar? Deixa um oi aí nos comentários!
Beijo, meninas 😉