Ari Staprans Leff – artisticamente nomeado com LAUV – vem conquistando cada vez mais seu espaço no mundo da música. Com canções sobre se apaixonar e desapaixonar, o cantor estadunidense lançou seu primeiro EP em 2015 e desde então nunca mais parou – recebendo um grande destaque ao fazer parte da trilha sonora de Para Todos os Garotos que Já Amei com o seu hit I Like Me Better.
Em recente entrevista com a CH, o também compositor e produtor relembrou mais do início de sua carreira, contou sobre o processo de criação de ALL 4 NOTHING – seu segundo álbum de estúdio – e até revelou planos futuros de vir ao Brasil. Leia na íntegra:
CH: Para começar, gostaria saber mais sobre como a música surgiu em sua vida. O que deu início a tudo isso?
LAUV: Eu era uma daquelas crianças que fazia aulas de piano quando pequenas, de viola… Eu comecei tocando guitarra com amigos e um pouco sozinho, foi aí que fiquei obcecado por música. Isso foi quando eu tinha nove ou dez anos e comecei a tentar escrever músicas com onze ou doze. E daí para frente foi como uma bola de neve, fiquei obcecada e seguindo, seguindo, seguindo… Então, aqui estou hoje!
CH: Alguém de sua família já era envolvido com a música ou foi algo que surgiu com você mesmo?
L: Meu pai sempre costumava cantar algumas canções. Enquanto fazia o café da manhã, sabe? Minhas duas irmãs mais velhas tocam violino e violoncelo. Então, eles faziam música também.
CH: Todo o seu trabalho é muito pessoal e você mesmo compõe as canções. O que você diria que é a sua motivação e inspiração para trabalhar com música no geral?
L: Vulnerabilidade e ter um lugar para ir quando quero ser sincero sobre meus sentimentos. Acho que é tão valioso isso, é a parte mais importante da minha vida ser vulnerável com as pessoas. Ter conversas boas e me conectar com as pessoas por meio de uma música ou qualquer outra coisa, eu vivo por isso.
CH: O seu nome – LAUV – significa “leão” em outro idioma. Como surgiu essa ideia?
L: Eu estava pensando por muito tempo. Pensei em usar meu nome mesmo, Ari, mas não queria usar, queria um diferente. Não conseguia decidir, até que lembrei de minha mãe dizendo que nossa família é de Letônia e que eu ia para lá durante vários verões quando criança. Então, comecei a procurar como falar “leão” em letão, que é “lauva”. Tirei o ‘a’ do final e assim surgiu!
CH: Além disso, o seu nome artístico também tem relação com o seu signo – que é Leão. Como você se relaciona com a astrologia em sua vida?
L: Sim. O engraçado é que eu sempre olho meu mapa astral inteiro e acabo esquecendo tudo! Então, realmente não sei, só sei que eu sou leonino definitivamente. As pessoas sempre falam que esse signo gosta de atenção e é muito passional, teimoso e muitas outras coisas. Eu só fico: “Sim, sim, sim.”
CH: Agora vamos falar um pouco sobre o seu novo álbum ALL 4 NOTHING. Qual ideias você queria trazer ao projeto? O que mudou em comparação ao processo de criação de seus outros trabalhos?
L: Foi muito difícil porque estava sofrendo de ansiedade e tendo uma crise existencial de identidade também quando comecei isso. Eu realmente só queria me divertir, pensava em como encontrar a mim mesmo novamente de um jeito leve e verdadeiro. O processo foi muito diferente, muitas músicas foram freestyle: só liguei o microfone, cantei, gravei e vi se tinha uma canção pronta. Foi muito natural.
CH: Teve alguma canção que acabou te dando mais trabalho para ficar pronta?
L: Eu diria que 26 foi emocionalmente mais difícil. A maioria das músicas são escritas muito rápido, mas algumas eu editava várias vezes e revisava a produção. Better Than This foi uma, Stay Together… Bad Trip é a minha favorita.
CH: Sei que você está saindo em turnê. Há algum plano de vir ao Brasil também? Se sim, o que você espera dos fãs brasileiros?
L: Sim, com certeza! Fico triste que ainda não tenho as datas, mas Brasil e vários outros lugares estão na lista. Mal posso esperar! Sendo sincero, espero uma das plateias mais malucas que já toquei. Estou tão ansioso!
E aí, quem não vê a hora de um show do LAUV por aqui? <3