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Ariana Grande responde acusações de ter se apropriado da cultura japonesa

Alguns fãs não aprovaram a tatuagem em japonês que a cantora fez na mão

Por Gabriela Zocchi Atualizado em 31 out 2024, 02h34 - Publicado em 5 fev 2019, 17h35

O clipe de 7 Rings, da Ariana Grande, pode ser lindo, incrível e quebrador de recordes, mas ele também levantou o debate sobre apropriação da cultura japonesa. O fato da cantora ter feito uma tatuagem – ainda mais errada – para celebrar o sucesso do vídeo piorou ainda mais as coisas.

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Reprodução/YouTube

Para quem não se lembra, Ari decidiu tatuar as palavras “7 anéis” nas mãos usando caracteres kanji, mas no fim a grafia ficou errada e ela acabou marcando o nome de uma churrasqueira japonesa na pele. Mesmo tentando arrumar a tattoo, o resultado não deu muito certo.

Muita gente então criticou a atitude da cantora de nem ao menos ter buscado a forma certa de escrever o que ela queria. “Eu apoiei a Ariana no passado, mas agora ela fica usando a cultura japonesa como um acessório de sua carreira + fazendo bronzeado brownface, e eu me preocupo um pouco a apoiar sua carreira”, escreveu um perfil no Twitter, dando a entender ainda que a dona de thank u, next também estaria se apropriando da cultura negra.

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Ariana Grande consertou a tatuagem em japonês Reprodução/Instagram
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Acontece que Ari não só viu o comentário como decidiu respondê-lo. “Eu não sei ler ou escrever kanji, obviamente. O que você queria que eu fizesse? Fiz isso com amor e apreciação. O que posso dizer? Você sabe quantas pessoas comentem erros e não ligam simplesmente porque eles gostam da aparência deles? Bruh… Eu me importo taaaanto. O que você quer que eu faça ou diga? De verdade. Existe uma diferença entre apropriação e apreciação. Meus fãs japoneses ficaram muito empolgados quando eu escrevi em japonês ou usei roupas com palavras japonesas. Contudo, todos os produtos com itens japoneses foram retirados do meu site, não que alguém tenha se preocupado em notar”, escreveu ela em posts mais tarde deletados.

O que você achou dessa história, hein? Se quiser ler e entender um pouco mais sobre apropriação cultural, é só clicar aqui.

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