YouTube Shorts, concorrente do TikTok, chega ao Brasil; entenda a novidade
A ferramenta para criação de vídeos na vertical curtos permite que os criadores usem áudios já disponíveis na plataforma
Nesta segunda-feira, 7, estreia no Brasil o YouTube Shorts, uma novidade da plataforma de vídeos. Com a chegada da ferramenta, que foi anunciada em setembro de 2020 e já estava disponível na Índia e nos Estados Unidos, agora os brasileiros também poderão assistir e criar vídeos curtos na vertical, de até 60 segundos. A expectativa é de que nesses primeiros dias a função esteja disponível para cerda de 25% dos usuários e, entre 2 e 4 semanas, para todo mundo.
Além do formato curto, que vem dominando a internet nos últimos anos com aplicativos como o TikTok e recursos como o Reel, o destaque do Shorts é que criadores de conteúdo poderão utilizar as bilhões opções áudios disponíveis na plataforma para gravarem e remixar conteúdos. Também estão disponíveis algumas opções de filtro, e será possível escrever nos vídeos, além de acelerá-los. A novidade deve aparece na página inicial do YouTube, em que alguns vídeos ficarão destacados.
De acordo com Todd Sherman, diretor de produto do YouTube, em coletiva de imprensa, mais recursos serão liberados nos próximos meses, como opções de edição e a monetização, que deve ser um pouco diferente do que os criadores estão acostumados. “Estaremos fazendo alguns testes em breve. Mas, o Adds será diferente dos vídeos tradicionais, em que você recebe por um vídeo individual”, explica.
Para Sherman, a principal diferença do Shorts com outros aplicativos e ferramentas existentes “é que estamos criando um ecossistema, conectando o YouTube e o YouTube Music”, ligando creators e artistas.
Apesar de, até o momento, ser lançada em apenas em alguns países, a novidade do YouTube já bate mais de 6,5 bilhões de visualizações diárias globalmente. A previsão é de que nos próximos ela seja disponibilizada globalmente.
“O lançamento do Shorts é uma evolução fundamental para o YouTube, seguindo um movimento cultural em direção à criação e consumo de vídeos curtos, e uma forma chave para capacitar qualquer pessoa a se tornar um criador diretamente de seu celular. Além disso, é um produto divertido para os espectadores aproveitarem nos pequenos momentos do dia, conectando-os ao conteúdo e aos criadores que amam“, conclui Patrícia Muratori, diretora do YouTube Brasil.
E aí, vai pegar ou vai flopar?