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Vício em jogos eletrônicos entra para a lista de distúrbios mentais da OMS

Jogar Minecraft, LoLzinho, GTA, The Sims e por aí vai é preciso, mas tem gente exagerando na dose e perdendo a sanidade.

Por Isabella Otto Atualizado em 31 out 2024, 10h35 - Publicado em 20 jun 2018, 13h30

Na última segunda-feira, 18, a 11ª edição da Classificação Internacional de Doenças, conhecida como CID-11, foi divulgada pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Chamou a atenção o fato de a transexualidade ter deixado de ser classificada como doença mental. Apesar de continuar na lista, ela é classificada agora como incongruência de gênero. Que vitória! Contudo, outra alteração na CID ganhou relevância: o fato de agora vícios em jogos eletrônicos estarem na lista de distúrbios mentais da OMS.

iStock/3103jp/Reprodução

Calma, não precisa se desesperar! Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), os casos que são considerações doença e requerem tratamento são raros e afetam cerca de 3% da população mundial. Inclusive, no Reino Unido, já existem até centros de reabilitação para quem está sofrendo mentalmente com o vício, que afeta gamers de videogame, computador e celular, que apostam de dinheiro ou não.

O principal intuito da OMS é alertar para o problema de gaming disorder, já que estamos cada dia mais dependentes dos eletrônicos. A compulsão afeta a sanidade das pessoas, que não conseguem mais ter uma vida saudável por conta do vício.

Em entrevista para a CAPRICHO, Janaina Brizante, chefe do departamento de Neurociência da Nielsen, alerta: “o adolescente precisa ter um certo limite para que consiga usar a tecnologia com saúde. Ele tem que poder conversar direto com pessoas. Alguém de maneira física, sabe?”. A compulsão por smartphones não se enquadra no vício em jogos nem ainda se encontra na lista de doenças mentais, mas não nos surpreenderemos se isso acontecer em breve… O alerta da OMS também serve para os gamers profissionais.

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Reprodução/Reprodução

Jogar é preciso, mas sempre com moderação! 😉

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