Vacina: Estudo traz provas de que 2 doses protegem contra variante Delta

Os cientistas analisaram dados relacionados as vacinas da Astrazeneca e da Pfizer

Por Gabriela Junqueira Atualizado em 30 out 2024, 17h20 - Publicado em 22 jul 2021, 15h51
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CAPRICHO/Divulgação

Um estudo realizado por pesquisadores da Grã-Bretanha, divulgado na terça-feira, 20, trouxe mais evidências de que duas doses da vacina contra o coronavírus protegem da variante Delta. Para a pesquisa, os cientistas analisaram os imunizantes da Astrazeneca e da Pfizer.

Na imagem uma mão com luva azul segura um frasco de vacina e uma seringa
Morsa Images/Getty Images

Para o “New England Journal of Medicine”, o grupo destacou que apenas uma dose de qualquer vacina oferece pouca proteção contra a variante Delta, que teve seus primeiros casos de infecção registrado na Índia, reforçando a importância de finalizar a imunização. Os pesquisadores também realizaram testes para checar a eficácia das vacinas para a variante Alfa, que estava circulando na Inglaterra.

“Com a vacina BNT162b2 (Pfizer / BioNTech), a eficácia de duas doses foi de 93,7% entre as pessoas com a variante Alfa e 88,0% entre aquelas com a variante Delta. Com a vacina ChAdOx1 (AstraZeneca) nCoV-19, a eficácia de duas doses foi de 74,5% entre as pessoas com a variante Alfa e 67,0% entre aquelas com a variante Delta ”, explicaram.

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“A grande escala de testes e sequenciamento do genoma completo no Reino Unido, bem como o registro do status de vacinação em um registro nacional de vacinação, nos permitiu analisar a eficácia da vacina em poucas semanas após a variante Delta emergir pela primeira vez no Reino Unido”, disse o grupo sobre a forma que foi realizado o estudo.

A pneumologista e pesquisadora da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Margareth Dalcomo afirmou à CNN nesta quarta-feira, 21, que todas as vacinas disponíveis contra o coronavírus protegem contra as variantes que existem até o momento. “Todas as vacinas protegem contra todas as variantes. O quanto elas protegem será determinado quanto mais formos estudando e fazendo vigilância genômica”, disse a pesquisadora.

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