Testamos! Aplicativo YouTube Music vale mesmo a pena?

Saiba os prós e os contras do aplicativo que chega para dividir espaço com o Spotify e o Deezer.

Por Isabella Otto Atualizado em 31 out 2024, 10h11 - Publicado em 25 set 2018, 16h11

Nesta terça-feira, 25, o YouTube Music chegou ao mercado. A extensão da famosa plataforma de vídeos é, na realidade, um aplicativo que concorre de frente com o Spotify e o Deezer. Na mesma pegada, o usuário pode ter acesso a conteúdos musicais e, no caso do YouTube Music, ir além: ter acesso a vídeos e outros upoloads disponíveis na plataforma. Essa é, inclusive, a grande aposta da marca!

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Com o lançamento, o App Play Música, do Google Play, aos poucos, deixa de existir, mas todo o conteúdo comprado migra para o YT Music. A CAPRICHO testou o aplicativo e conta quais são os principais prós e contras da novidade.

1. O App é funcional e facinho de usar
A interface do aplicativo é bastante prática. A tela inicial mostra uma série de postagens recomendadas para você, que vão desde playlists, a vídeos novos e álbuns que acabaram de sair do forno. Além de “Início”, temos a tela “Hotlist” e “Biblioteca”. Na primeira, conferimos um apanhado de vídeos recém-lançados na plataforma. Na segunda, temos acesso ao nosso perfil de usuário. “A tela inicial é dinâmica e se ajusta para oferecer recomendações com base nos artistas e nas músicas que você já reproduziu, na sua localização e também no que está fazendo”, garantem os desenvolvedores do serviço de streaming.
– Ponto alto: o algorítimo realmente foi certeiro em algumas sugestões! The Beatles, New Hope Club e Fresno foram algumas das sugestões que aparecem na minha tela inicial. Na mosca! São realmente artistas que escuto bastante.
– Ponto baixo: os algorítimos nem sempre acertam. O YT Music se baseia também em um sistema regional. Ou seja, ele mapeia os gêneros musicais que são mais ouvidos na sua localidade. Logo, algumas sugestões não foram assim tão certeira para mim…

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2. A reprodução em segundo plano pode ser uma opção
Se eventualmente você tem alguma playlist na sua conta de YouTube, saiba que ela automaticamente migra para o aplicativo. Você pode editá-las normalmente.
– Ponto alto: é possível escolher a opção de ouvir só a canção ou também assistir ao clipe. Para isso, basta apertar um botão que fica localizado no cantor superior direito da tela. É possível também fazer downloads de vídeos originais do YouTube para assistir off-line.
– Ponto baixo: tudo muito lindo e maravilhoso, né? Mas essas opções, tanto de conteúdo off-line quanto de reprodução em segundo plano, só estão disponíveis para clientes YouTube Premium (R$ 20,90 por mês). Clientes YouTube Music Premium (R$ 16,90 por mês) não têm acesso a vídeos sem anúncio, reprodução em segundo plano e downloads de YouTube Originals. Se você não faz nenhum tipo de assinatura, o App não traz nenhuma diferença do tradicional YouTube.

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3. O conteúdo é de todos e para todos – e isso inclui os artistas independentes que não têm espaço nos outros streamings de música
Fizemos um teste e procuramos álbuns bem antigos, que inclusive não se encontram mais disponíveis nos serviços concorrentes. O CD “Here We Go Again”, da Demi Lovato, por exemplo, não tem na íntegra no aplicativo. É possível ouvir boas reproduções de músicas, mas não um conteúdo totalmente oficial como estávamos esperando. O mesmo acontece para outros conteúdos e artistas.
– Ponto alto: a busca é mais otimizada e é possível encontrar bons áudios de canções, mesmo que esses não sejam oficiais. Como a novidade é uma extensão do YouTube, tudo o que você encontra na plataforma migra para o YT Music: sons oficiais, uploads de fãs, montagens, cover, remix, etc.
– Ponto baixo: estávamos com as expectativas altas para encontrar álbuns bem antigos na versão oficial e elas não foram totalmente superadas.

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4. A ferramenta é ótima para você que curte descobrir novidades
O leque de opções é imenso, mas você tem acesso apenas a conteúdos musicais. Por exemplo, não dá para assistir a vlogs de YouTubers, mas você pode acessar as paródias do Whindersson Nunes ou da Kéfera. Os títulos de algumas playlistas prontas sugeridas pelo próprio App são bem criativos, como “Trilhas épicas do cinema”, “Eu cresci nos anos 2000” e “Hinos pop para soltar a voz”.
– Ponto alto: ao buscar por um determinado artistas e clicar na aba “playlists”, é possível encontrar listas feitas por outros usuários e descobrir umas paradas bem loucas, como essa sugestão abaixo de músicas tristes dos Jonas Brothers.
– Ponto baixo: justamente pelo leque de opções ser muito abrangente, a busca pode ficar bastante confusa, com conteúdos oficiais se misturando a uploads de fãs e versões de outros artistas. Isso pode te fazer conhecer novos talentos, mas também pode bagunçar a vista.

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O YT Music já está disponível tanto na Play Store quanto na App Store. O download é gratuito e você só paga para ter acesso às opções premium. É possível também fazer um plano família, que sai mais em conta. Nesse caso, o YouTube Music sai por R$ 25,50 por mês e contempla até seis membros da família maiores de 13 anos. O YouTube Premium sai por R$ 31,90 por mês.

E aí, vai testar?

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