SOS Sexo: Quais contraceptivos são ofertados no SUS e como escolher o seu?

Ao todo, o Sistema Único de Saúde oferece nove tipos de métodos contraceptivos, mas, para escolher um para você, é necessário uma consulta médica

Por Mavi Faria 8 ago 2025, 18h10
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ílulas anticoncepcionais, DIU, “implanon”, adesivo contraceptivo, preservativo e contraceptivo injetável: você sabe quais desses e outros métodos contraceptivos estão disponibilizados de graça pelo Sistema Único de Saúde (SUS)?

A pergunta, na verdade, deveria ser outra: qual método contraceptivo não é oferecido pelo SUS? Isso porque, de todos os métodos, somente três não são ofertados gratuitamente, sendo eles o adesivo anticoncepcional, o anel anticoncepcional e o dispositivo intrauterino (DIU) Kyleena, um tipo de DIU hormonal que libera levonorgestrel, uma progesterona, como explica a ginecologista Juliana Teixeira

Na prática, como listado no próprio site do Ministério da Saúde, o SUS oferece nove tipos de contraceptivos, sendo eles:

  • DIU de cobre
  • Anticoncepcional oral combinado
  • Anticoncepcional injetável combinado (aplicado mensalmente)
  • Anticoncepcional injetável de progestágeno (aplicado trimestralmente)
  • Pílula de progestágeno isolado
  • Contracepção oral de emergência (popularmente conhecida como pílula do dia seguinte);
  • Preservativos internos e externos;
  • O implante subdérmico (o “implanon”).
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A mais recente aquisição das ofertas da rede pública de saúde ainda não consta na lista, mas já é uma realidade. O DIU Mirena, dispositivo hormonal que também libera levonorgestrel, foi aprovado em junho deste ano com recomendação favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), principalmente para casos de endometriose. Após essa data, o SUS tem até 180 dias para viabilizar o método em todo o país, conforme consta em publicação do Conselho Federal de Farmácia.

Antes deste dispositivo, o “implanon” havia sido o último acréscimo à lista e representa avanço significativo no sistema público, já que ele é considerado o anticoncepcional mais moderno que existe. Pois é, a oferta gratuita é extensa e não existe mais desculpa para não se proteger de gestações, de doenças sexualmente transmissíveis, cuidar de desregulações hormonais ou até de doenças como a endometriose.

Mas, CH, qual desses métodos é o melhor para mim?

A única forma de responder essa pergunta é por meio de uma consulta médica ginecológica, como explica Juliana Teixeira. Isso porque o contraceptivo precisa unir duas coisas: segurança e conforto. “Primeiro de tudo, precisa ser seguro, você não pode usar uma coisa que vai te prejudicar, aumentar a sua chance de ter alguma doença; e segundo, temos que usar aquele método que faça mais sentido no seu caso, para o seus gostos, para os seus hábitos”, explica.

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Informações suas como se você vai lembrar de usar ou não, se você gosta ou não de sangrar e qual o objetivo do uso do métodos são extremamente importantes de serem compartilhadas em uma consulta médica para determinar com maior precisão qual desses métodos contraceptivos é o melhor para você.

A ginecologista explica que se você quiser aplicar um método pelo SUS, pode agendar uma consulta ginecológica no próprio postinho, ou ainda “pode passar no particular e depois pegar aquele método no postinho, como também pode já agendar sua consulta direto com as meninas do posto de saúde”. 

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