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Sos Sexo: “O que pode afetar a libido e diminuir a vontade de transar?’

Para entender a falta de tesão, vale olhar para fatores emocionais, físicos e sociais

Por Da Redação Atualizado em 1 mar 2024, 17h25 - Publicado em 1 mar 2024, 17h11

Sua libido não está como antes e você não sabe o motivo? Bom, a primeira dica é não ficar se cobrando excessivamente por conta disso. Depois é o momento de tentar entender o que está interferindo na sua vontade de ter relações sexuais. Existem diversos fatores emocionais, físicos e sociais que podem estar por trás do seu caso.

A sexóloga Thalita Cesário dá o exemplo do estresse e ansiedade que podem afetar o desejo. “O aumento de cortisol, que é o hormônio responsável pelo estresse, vai contribuir para que a pessoa não consiga ter vontade como antes, reduzindo significativamente a libido”, explica.

O segundo fator que a especialista dá como exemplo são problemas de saúde de modo geral. “A pessoa pode estar com alguma dor ou fazendo um tratamento desconfortável. Ou existem doenças que impactam nos hormônios sexuais, como o cortisol”, exemplifica.

Além do aspecto emocional e físico, a interação com a outra pessoa da relação também pode interferir – para o bem ou para o mau – na libido. Uma relação monótona, por exemplo, em que tudo é muito previsível, pode contribuir para a falta de tesão. “Nosso cérebro precisa sempre de novos estímulos”, explica.

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Já falamos aqui no SOS Sexo também que usuárias de anticoncepcional podem ter a libido diminuída, apesar de não ser uma regra para todas. O contraceptivo hormonal modifica os níveis de hormônios sexuais femininos, com queda da testosterona e aumento do SHBG (globulina ligadora de hormônios sexuais). Isso pode diminuir a testosterona livre e, como consequência, também interferir na libido.

Vale esclarecer aqui que esses são alguns dos fatores que podem explicar a falta de vontade de transar, mas existem  outros e cada caso é um caso, certo? Se sentir que a sua libido está prejudicada, é importante procurar um ginecologista para investigar causas físicas e hormonais e conversar também com um psicólogo para tratar de possíveis questões emocionais envolvidas. Cuide-se!

Tem mais dúvidas? Mande para capricho@abril.com.br ou faça ela por meio do nosso formulário. Seu anonimato será garantido!

 

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