Será que você está sendo vítima de ‘benching’? Identifique os sinais
Enquanto o outro explora mais possibilidades, talvez, você esteja só no banco de reservas aguardando sua vez...

esmo hoje sendo mais fácil conhecer gente, por meio de apps de relacionamento, por exemplo, por que está tão difícil se relacionar? Para muitos especialistas, o problema está no que o psicólogo americano Barry Schwartz chamou de paradoxo da escolha*. O conceito defende que quando nos deparamos com muitas opções, ficamos com medo de escolher e de se arrepender por não ter escolhido uma opção melhor.
Nesse cenário, com pessoas indecisas e com medo de comprometimento, surgem táticas e comportamentos problemáticos como o “benching”. Ele consiste em deixar uma outra pessoa no “banco de reserva”, enquanto explora outras possibilidades e se relaciona com outras. Essa é uma forma, manipuladora e irresponsável, de ter alguém ali sempre garantido, para caso não ache opções melhores ou se arrependa.
Mesmo que o outro não seja mais prioridade, quem pratica o “benching” continua alimentando esperanças e marcando presença de vez em quando. O comportamento é bem parecido com outro termo que também já falamos aqui na CAPRICHO: o breadcrumbing. Como a tradução sugere, não é um bombardeio de amor, mas, sim, como dar “migalhas de pão”.
Nesse caso também, a pessoa mostra mínimos gestos de afeto para o parceiro ou parceira, para dar esperança que a relação pode progredir e, assim, manter o outro sempre ali a sua disposição. Ela faz tudo isso já sabendo que não quer nenhum compromisso.
Como identificar que está sendo colocada no “banco de reservas” e se proteger do benching?
Sim, pode ser bem difícil distinguir se a outra pessoa está “indo com calma” ou se só está te deixando no banco de reservas mesmo. Por isso, é importante perceber o comportamento da pessoa. É muito inconsistente e sempre te deixa confusa? Ela some regularmente? Ou fica fria do nada e depois volta normalmente? Não ignore as red flags!
Se estiver em dúvida, convide a pessoa para uma conversa e peça para ela jogar limpo. Seja sincera(o) com o outro sobre o que você espera e como se sente, e escute o que o outro tem a dizer também. E lembre-se: você é a pessoa titular da sua vida, e não precisa esperar ninguém no banco de reserva, tá?
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