“Se o machismo acabasse hoje, ninguém mais me cobraria para ter filhos”
No 3º vídeo do nosso especial do mês das mulheres, Yili Wang e Shantal Verdelho dão a real sobre um mundo livre da misoginia
No dia 8 de março, a CAPRICHO lançou seu especial em celebração ao mês das mulheres. Desta vez, o exercício era imaginar uma sociedade em que o machismo não mais existisse. Até a próxima terça-feira (15), publicaremos um vídeo por dia e, no de hoje, apresentamos as falas de Yili Wang e Shantal Verdelho.
Yili é chinesa, mora no Brasil, é professora de Mandarim e tem mais de um milhão de seguidores no TikTok. Como uma mulher amarela, ela acredita que não ganharia mais apelidos pejorativos como “chinesinha” e “japinha” com tanta frequência, caso o machismo não mais se fizesse presente.
Além disso, ela acredita que o papel da mulher na sociedade também mudaria. “Se o machismo acabasse hoje, ninguém mais me perguntaria por que eu não sei fazer comida e ninguém mais me cobraria para ter filhos, que é a ‘função da mulher’“, opina.
Shantal, que recentemente sofreu um caso de violência obstétrica, acha que o mundo teria uma potência muito maior sem a desigualdade de gênero: “Se a sociedade acreditasse mais na mulher, alcançaríamos um patamar platenário muito mais evoluído”, garante.
Assista a seguir:
Ver essa foto no Instagram
Quer participar? Pense em como seria o mundo sem o machismo para você, grave sua resposta em vídeo, poste no Instagram e marque com a hashtag #GirlPowerCH.