“Quem tem que me aceitar sou eu, não os outros”, garante Yarley
O criador de conteúdo fala sobre a importância do respeito na manutenção da saúde mental das pessoas LGBTQIA+
Faz pouco mais de um mês que o criador de conteúdo Yarley tomou coragem para postar no Instagram uma sequência de fotos que, alguns anos atrás, não conseguiria publicar, uma vez que acreditava que seu corpo era sinônimo de vergonha.
“Eu nunca fiquei sem blusa em lugar nenhum e muito menos de sunga. Pra mim, isso tem um significado gigantesco”, revelou. “Meu corpo tem estria, mancha, celulite, mas tem a minha história”, emocionou-se.
Yarley Ara é um homem gay afeminado, como ele mesmo gosta de se definir, natural de Fortaleza, no Ceará. Aos 21 anos, ele soma seis milhões de seguidores no Instagram e cria conteúdos bem humorados sobre os mais diversos assuntos, e acredita que o bom-humor seja um escape para as barreiras invisíveis criadas pelos seres humanos, pautadas em preconceitos, tantas vezes gerados por uma LGBTfobia.
No país que mais mata homossexuais no mundo, falar sobre saúde mental e comunidade LGBTQIA+ é essencial – e não somente no mês de junho. Pensando nisso, a a CAPRICHO lançou um especial para as redes sociais sobre saúde mental e comunidade LGBT+. Em formato de pílulas, os vídeos abordam diversos temas e vivências, mas sempre trazendo à tona questões envolvendo o bem-estar da mente.
Quem participa da terceira pílula é justamente Yarley, que fala sobre a importância do respeito e garante que esse papo de aceitação é muito anos 2000. “Respeito é a palavra-chave. Quem tem que me aceitar sou eu, não os outros”, afirma.
Confira o vídeo completo a seguir:
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