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“Orgulho para mim é a liberdade de se sentir bem na própria pele”

Em entrevista para a CH, Dora Figueiredo fala sobre bissexualidade e sobre ser prioridade da própria existência

Por Da Redação Atualizado em 30 out 2024, 15h49 - Publicado em 1 jul 2022, 14h42
Foto de Dora Figueiredo. Ela é uma mulher branca e tem o cabelo rosa
Arquivo Pessoal/Reprodução

Falar sobre saúde mental e comunidade LGBTQIA+ não é algo restrito ao mês de junho. Muito pelo contrário! É preciso que a pauta esteja frequentemente sendo debatida, para que faça parte do dia a dia de todas as pessoas.

Pensando nisso, a CAPRICHO lançou um especial para as redes sociais sobre saúde mental no Dia Internacional do Orgulho, que segue reverberando. Em formato de pílulas, os vídeos abordam diversos temas e vivências, mas sempre trazendo à tona questões envolvendo o bem-estar da mente.

Quem participa da terceira pílula é a criadora de conteúdo Dora Figueiredo. Como uma mulher bi, ela passou por um processo de muitos questionamentos e desvalidação até entender sua sexualidade. “A confusão é posterior à descoberta. A confusão é o que a sociedade bota na nossa cabeça que a gente não pode ser“, opina.

Hoje, muitíssimo bem resolvida, Dora procura cercar-se de pessoas queridas para deixar sua saúde mental em dia. “Quanto mais pessoas do vale me cercam, mais feliz eu fico, porque eu me sinto mais acolhida. Então, cerque-se de pessoas parecidas com você e que pertençam à comunidade”, dá a dica.

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Sobre comentários maldosos que ainda lê na internet, a influenciadora diz que não dá mais bola e que eles não mais a afetam: “O que mais me afeta hoje são as pessoas duvidando da minha sexualidade. Mas, né? Haters gonna hate”.

Para Figueiredo, além de cuidar com carinho do círculo de amizade, é nessário entender que a aceitação pessoal, não a de terceiros, é um respiro para a mente. “Eu sinto muito orgulho de ser hoje essa pessoa que se cuida para poder cuidar do mundo depois. Orgulho pra mim é a liberdade de se sentir bem na própria pele”, entrega.

A seguir, a influenciadora conta como você, que não faz parte do vale, pode se tornar um aliado da causa LGBTQIA+:

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