Continua após publicidade

Orca Tilikum falece no SeaWorld e parque lamenta morte da baleia

O fim de uma era. Vá em paz, Tili!

Por Da Redação Atualizado em 31 out 2024, 22h23 - Publicado em 6 jan 2017, 20h19

Depois de viver no SeaWorld por 25 anos, Tilikum, baleia que ficou tragicamente famosa após matar a treinadora Dawn Brancheau, de 40 anos, em 2010, faleceu nos Estados Unidos. Com aproximadamente 35 anos, segundo estimativas do parque, a morte da orca foi lamentada pelos funcionários. “É com o coração pesado que partilhamos a triste notícia do falecimento da Tilikum, uma das orcas mais conhecidas do SeaWorld de Orlando, na Flórida. Tilikum foi um amado membro da família SeaWorld por 25 anos e inspirou a vida de milhões. A sua falta será sentida grandemente”, anunciou a companhia em comunicado oficial.

Orca Tilikum falece no SeaWorld e parque lamenta a morte da baleia
Reprodução

A morte está sendo sentida também por muitos visitantes, que publicaram mensagens de carinho nas redes sociais. Mensagens do tipo “Estou tão triste por saber da perda de uma grande baleia assassina. Tili foi tão amado e admirado por todos que vieram vê-lo. Vou sentir saudades”e “O animal foi uma bênção e um excelente embaixador do seu mundo” foram algumas das mais curtidas na publicação do parque.

Outras pessoas, entretanto, aproveitaram a morte da baleia para protestar.

 

 

Tilikum foi a grande protagonista do famoso documentário Blackfish, de 2013, que conta a história de algumas baleias assassinas ao redor do mundo, que foram capturadas e treinadas para fazerem apresentações. A polêmica envolvendo o documentário e o treinamento de orcas ao redor do mundo é grande e divide opiniões.

Em meados de 2016, o SeaWorld anunciou o fim dos espetáculos com killer whales. Ou seja, mais nenhuma baleia vai nascer e ser criada em cativeiro. Os animais que estão sob controle do parque vão, porém, continuar onde estão até morrerem, pois seria inviável realocá-los no mar. Por terem sido criados em cativeiros e estarem acostumados com o toque humano, eles não sobreviveriam. Joel Manby, CEO do SeaWorld, explica que outras formas saudáveis de interação entre humanos e orcas serão implementadas no lugar dos espetáculos.

Vá em paz, Tilikum. Um belo animal! 

Publicidade